quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Professores essas pessoas “iluminados”

Luiz fernando Paes

A profissão de professor é desafiante e desgastante, mas por que ainda existem professores?

É interessante observar que o educador supera suas dificuldades e mantém uma vida digna.

Não é obra do acaso, quando uma pessoa escolhe essa profissão.

O professor sabe que não será fácil, mas como uma conspiração a seu favor, a energia divina que perpassa o universo, quase um fenômeno inexplicável, consegue realizar coisas que muitos outros profissionais, com salário superior não conseguem, como dar uma boa educação a seu filhos, ter casa própria. Sabe aproveitar as oportunidades que vida lhe oferece e organiza satisfatoriamente sua vida financeira e familiar.



E o nosso reconhecimento social?



Nossos alunos não gostam muito de algumas coisas que temos para dizer por que?

Ensinamos que para ser valorizado na vida precisa se reconhecer como uma pessoa de direito, que convive com outras pessoas de direito e estar junto dos outros impõem limites ao nosso modo de viver e reconhecer o mundo.

Ensinamos que temos que aprender que muitas vezes precisamos fazer o que não gostamos, pelo bem do outro e nosso também.

Ensinamos que temos de ter paciência para chegar onde queremos e que é preciso de uma boa estratégia para isso, que não inclua, usar ou prejudicar outras pessoas.

Ensinamos que para atingir nossos objetivos é necessário muita dedicação, perseverança e tempo.

Ensinamos que o estudo é uma ferramenta preciosa para crescer como ser humano, mas é preciso disciplina e concentração para poder aprender.

Ensinamos que não se pode ter tudo na vida, em nossas escolhas teremos que abrir mão de algumas coisas, ter prioridades e lidar com frustrações como parte natural da vida e que alguns sofrimentos teremos de encarar, outros poderemos evitar.

Entendemos que parte do não reconhecimento de nossa importância profissional vem do fato que nossa profissão busca humanizar, denunciar e combater a injustiça, o culto ao consumismo.

Defendemos uma postura contraria ao capitalismo selvagem e por isso somos ridicularizados pelos meios de comunicação, a figura do professor na mídia é de um personagem estereotipado, chatos, muitas vezes inoportuno, afinal, a forma como contribuímos para formação crítica das pessoas incomoda quem tem por objetivo único o lucro.



Sabemos que a tarefa é árdua, mas a confiança de que contribuímos para construir um mundo mais ético e solidário, para pessoas que muitas vezes, tem apenas no professor (a), a esperança de um futuro mais digno e promissor, e que no espaço da escola ainda é possível sonhar com mais justiça social.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Viver é uma grande aventura

Viver é uma aventura boa e um grande desafio. A inteligência humana impõe grandes possibilidades de construir, mudar, transformar os espaços. Interagir com outros seres vivos e com objetos o com o ambiente.



O ser humano é o único ser vivo que sabe que existe e com a maturidade aprende a ter consciência disso.



Essa consciência de sua existência gera uma satisfação em estar vivo e ao mesmo tempo angustia de lidar com a perda daqueles a qual ama.



Assim a criança vai ter que lidar com as frustrações das perdas durante seu desenvolvimento e o adulto deve saber que, mesmo sendo criança, ela terá muitos momentos de tristeza frente às dúvidas da vida e precisa do acompanhamento de um adulto para entender e superar suas dificuldades para entender o mundo e a complexidade que envolve a existência humana.





A preocupação exagerada com as perdas pode causar desconforto emocional e um sofrimento, que necessitara ajuda de um profissional da saúde.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Difícil conciliação: gravidez X escola



20/ 01/ 2005 - AGÊNCIA ANDI


Enquanto aumenta o número de casos de
 gestação entre adolescentes, faltam
 políticas públicas que estimulem
 permanência de jovens mães nas salas
de aula
Existe uma associação entre gravidez
precoce, baixa escolaridade e baixa renda.
As adolescentes grávidas estão concen-
tradas nas famílias que ganham até um
salário mínimo mensal. Muitas estão fora
da escola antes de engravidarem e, se
isso ocorre, as chances de seguirem o
caminho da educação formal são
cada vez mais reduzidas.
Embora algumas vejam na gravidez
uma possibilidade de melhorar de vida,
na realidade há uma continuidade
no ciclo de pobreza. São
necessárias políticas públicas e
também a participação da comuni-
dade no apoio às jovens mães.
O número de adolescentes e jovens
 brasileiras grávidas é hoje 2% maior
do que na última década; as meninas
de 10 a 20 anos respondem por
25% dos partos feitos no País,
segundo o Ministério da Saúde.
 Esse quadro ajuda a engros-
sar o índice de evasão escolar
no Brasil, principalmente porque
não existem programas que
visem apoiar jovens grávidas
e mães a seguirem nos estudos.
Uma pesquisa do Departamento
de Pediatria do Hospital Univer-
sitário de Brasília, que durante
quatro anos acompanhou 425
grávidas de 13 a 19 anos do
Distrito Federal e do Entorno,
mostra que apenas 37,5%
continuaram na escola durante
a gravidez. Os motivos que
levam 62,5% a deixarem de
estudar são mal-estar, vergonha
ou desestímulo. Os dados são de 2003.
Gestação incômoda
Quando engravidam, muitas adoles-
centes se sentem pressionadas a
 sair da escola porque são sub-
metidas a constrangimentos dos
diretores, professores, colegas
e pais dos colegas. Alguns pais
dessas meninas contribuem decisi-
vamente para esse abandono ao
 preferirem esconder a situação
“vexatória” da gravidez de sua
filha, aponta a ONG Sempreviva
Organização Feminista (SOF).
No estudo do HUB, do total de
 jovens gestantes que pararam
de estudar, menos de 40%
retornaram à escola após o
nascimento do bebê. Isso
ocorre, de modo geral, porque
 elas não contam com serviços
públicos, como creches, que
poderiam cuidar dos seus filhos
no horário das aulas. Além
disso, assumem a responsa-
bilidade dos afazeres domésticos.
 Outro fator, que atinge também
os garotos, é trocar a escola
pelo trabalho para poder sustentar
a criança.
De acordo com o Dossiê Ado-
lescentes: Saúde Sexual, Saúde
 Reprodutiva, que levantou
informações em Salvador,
Rio de Janeiro e Porto Alegre,
 das moças que tiveram filho
antes dos 20 anos, 25%
pararam de estudar tempo-
rariamente e 17,3% definitivamente.
Mas 42,1% já se encontravam
 fora da escola quando engravidaram.
Baixa renda agrava evasão escolar
Entre as adolescentes mais pobres
 – com renda familiar de um quarto
 do salário mínimo – são quase
nulas as chances de concluírem
 o segundo grau após o nascimen-
to de um filho. Em relação à
escolaridade, o estudo do HUB
 mostrou que 65,5% dessas
meninas tinham o ensino funda-
mental incompleto, assim como
48,5% dos pais das crianças.
Em 1997, a ONG Sempreviva
 já tinha dados que relacionavam
 gravidez na adolescência e
baixo índice de escolaridade.
Conforme a entidade, entre as
meninas que tiveram um filho
antes dos 20 anos, apenas
23% haviam estudado além da
oitava série; esse número cresce
para 44% quando se trata de
adolescentes que nunca
engravidaram. Ou seja, as
meninas que se tornam mães
terão menor qualificação e,
portanto, menos chances
de competir num mercado de
trabalho cada vez mais
exigente e com menos ofertas.
A evasão escolar pode
aumentar se a jovem tiver
mais de uma gravidez.
Mulheres que geram o
primeiro filho mais cedo,
geralmente, acabam tendo
outros. De acordo com o
Levantamento Mundial de
Fertilidade realizado no final
da década de 1980 pela
Organização Mundial de
Saúde, em 27 dos 29
países abrangidos, mulheres
que se casavam com 22 anos
ou mais tinham, em média,
0,5 filho a menos do que as
que se casavam aos 18 ou 19
anos. Quatro entre dez mães
adolescentes têm o segundo
filho antes de o primeiro fazer
 três anos (dados da SOF de 1997).
Educação sexual
A educação sexual nas escolas,
associada a programas de saúde, é
 uma medida eficaz de prevenção
à gravidez precoce. Segundo o
artigo Gravidez na Adolescência:
dimensões do problema, da
pesquisadora Maria Waldenez
de Oliveira, especialista em Educação
Comunitária da Universidade Federal
de São Carlos, para que a
educação possa efetivamente
contribuir para a redução desse tipo
de gravidez é preciso debater,
dentro e fora das escolas, temas
como sexismo, igualdade de gênero,
diversidade étnica, romper o este-
reótipo de mulher objeto, paternidade,
violência sexual e mercado de
trabalho para jovens pais.
Na educação formal, ainda é preciso
ampliar a discussão sobre a neces-
sidade de a educação sexual integrar
 o currículo. A especialista
alerta que, considerando a baixa
taxa de escolaridade das mulheres
no País, esses espaços de
orientação podem ser encontrados
 na própria comunidade onde
estão as adolescentes de nível
socioeconômico e de escolaridade
 baixo. Maria Waldenez sugere
que as próprias garotas podem
 se tornar promotoras de saúde
 em programas educativos
voltados à modificação do
quadro de gravidez nessa faixa etária.
Baixa renda
Há forte correlação entre as taxas
de gravidez juvenil e as baixas taxas
 de escolarização e de renda. Em 2001,
entre as jovens de 11 a 19 anos que
 tiveram filhos, 81,2% estavam fora
 da escola e sua renda média familiar
 per capita era de meio salário mínimo.
 Já para as que não tiveram filho,
a renda média era de 1,21 salário
mínimo, conforme o Projeto
Juventude, do Instituto Cidadania.
Famílias que ganham até um
salário mínimo per capita concen-
tram 65% das adolescentes
grávidas indica outra pesquisa,
Juventudes e Sexualidade, da Unesco.
"As meninas que estão na escola têm
 melhor qualidade de vida, auto-estima
 elevada e um maior controle sobre
sua vida sexual e reprodutiva,
retardando a gravidez", afirma o
 especialista em segurança alimentar
 e integrante do Comitê Permanente
de Nutrição da ONU, Flávio Valente.
Ele explica que a mulher só está
madura para dar à luz do ponto de
vista biológico, em média três anos
após a menarca (primeira menstruação),
 porque ainda está em crescimento.
 Como há uma tendência de menarca
 tardia entre as meninas desnutridas
 na infância e na adolescência, se elas
engravidarem são maiores os riscos de
 prejuízo no desenvolvimento da mãe
 e do filho. “Uma melhor nutrição não
 reduz diretamente a gravidez precoce,
 mas protege tanto a mãe como
o feto no caso de uma gestação
na adolescência. Uma boa nutrição,
associada a uma maior auto-estima,
pode colaborar para a redução da
gravidez precoce”, diz o especialista.
Políticas de educação
O Ministério da Educação não
tem nenhum programa específico
para mães adolescentes, segundo
informou sua assessoria de
comunicação. Algumas ações
do MEC têm recortes de gênero,
mas não atendem as estudantes mães.
Orientação sexual e questões de
gênero fazem parte agora de um
projeto piloto para formação
de professores da rede pública.
O projeto, que também inclui
aspectos relacionados à raça/etnia,
começa por cinco capitais do Brasil.
 A iniciativa é da Secretaria
Especial de Políticas para as
Mulheres (SPM), em parceria
 com o Ministério da Educação,
 Secretaria Especial de Promoção
da Igualdade Racial e Conselho
Britânico.
A capacitação tem início na
1ª Oficina Internacional de
Educação, Gênero e Raça,
que será realizada de 30 de
novembro a 1º de dezembro,
 em Brasília, com especialistas
 do Brasil e do Reino Unido.
 No evento, serão conhecidas
 também experiências bem
sucedidas de escolas públicas
de ambas as nações e de políticas

 de gênero, raça e inclusão no
ensino, além de trabalhos de
ONGs e de núcleos universitários.
Desejo de ser mãe
Segundo o médico psiquiatra Jairo
Bouer, muitas vezes a gravidez é
desejada pelas meninas de baixa
renda, por enxergarem aí a possi-
bilidade de uma melhora de status.
“As adolescentes que optam por
 engravidar visualizam a possibi-
lidade de construir uma família,
já que, em muitos casos,
vêm de famílias que estavam
destruídas por problemas sociais.
 Mas não é verdade. Os namo-
rados nem sempre assumem a
 paternidade, a menina encontra
dificuldades para estudar, traba-
lhar e cuidar da criança.
Isso faz com que o ciclo de pobre-
za continue”, explica Bouer.
Buscas de solução
Para Jairo Bouer, poderiam ser
criadas algumas alternativas para
 estimular a permanência na
escola de meninas grávidas e mães:
-Flexibilização de faltas para as
mães adolescentes;
-Classe de recuperação ou aulas
 de apoio para as adolescentes
 grávidas;
-Trabalho psicológico com as
 meninas grávidas e os colegas
da sala de aula;
-Apoio de um berçário perto,
 ou dentro, da escola.
Prevenção no currículo
O Governo do Distrito Federal
lançou em setembro o Projeto
Saúde e Prevenção nas Esco-
las Públicas do DF, que a
princípio vai atingir 14 unidades
 de ensino. Uma delas é o
Centro Educacional 6, de
Taguatinga, que já desenvolve
 um programa de educação
sexual com alunos e pais
desde 2001. O diretor Edílson
 Rodrigues afirma que, com
esse trabalho, houve uma
queda no número de
estudantes grávidas. Em
2002, a escola teve 50
casos de gravidez; em
2004, apenas três.
Adolescentes participativos
A ONG Reprolatina Soluções
 Inovadoras em Saúde Sexual
 Reprodutiva, de Campinas
 (SP), trabalha pelos
direitos sexuais e reprodutivos
 dos adolescentes. O objetivo
 é desenvolver no jovem
autonomia para tomar decisões.
 Como ela faz isso?
A presidente da ONG,
Margarita Diaz, explica
que a entidade tem duas
 linhas de ação: com
 prevenção e com apoio
 à adolescente grávida
e ao garoto que será pai.
A ONG mantém Centros
de Capacitação para a
aolescentes, educadores
 e agentes de saúde que
 atuam em escolas,
comunidades e postos de
saúde. As jovens mães
participam de um programa
 de prevenção a uma nova
 gravidez indesejada.
“Geralmente a garota
grávida passa pelo
serviço de saúde e não
recebe informações de
 métodos contraceptivos,
 tendo uma segunda e
até uma terceira gestação
 ainda nessa fase de
adolescente”, enfatiza
 Margarita Diaz. Segundo
 ela, muitas vezes o inter-
valo entre essas
gestações é menor que
dois anos, o que pode t
razer prejuízos à saúde.
Esses Centros de Capacitação
 estão presentes em cidades
do Acre, Amapá, Goiás,
 Minas Gerais, Paraná e
São Paulo. A ONG também
atua na Bolívia e no Chile
e mantém o portal Vivendo
 a Adolescência
 (http://www.adolescencia.org.br/),
que é bastante procurado
 nessa área, com mais de
500 mil visitas desde sua
criação e com respostas a
mais de 8 mil perguntas
sobre saúde e sexualidade.




















quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Escola e a Violência


Luiz Fernando Paes


Existe realmente uma separação entre espaço público e o privado?
Qual o limite de cada um desses espaços?
Será a cultura da individualismo que gera violência ou é a violência que gera individualismo?

Podemos pensar em público e privado dentro de uma casa? E no planeta como as pessoas vêem essas diferenças?

Um país deve se ocupar somente de seus desafios ou as preocupações que deterioram o planeta devem ser pensados em conjunto, pois são de responsabilidade de todos, como a degradação ambiental, crises econômicas mundiais?

Usando a lógica que o problema de uma cidade é de todos e que as soluções devem envolver todo o coletivo.

As soluções encontradas para diminuir a violência contemplam medidas individuais ou de pequenos grupos, como por exemplo, as cidades se transformam em ilhas, rodeadas de muros, os condomínios fechados que, como na idade média, os senhores feudais se fecham em seus castelos magníficos.

Nesta mentalidade individualista, o espaço público é de todos, mas ninguém cuida, não é um lugar prestigiado, pode se fazer dele o que quiser jogar lixo, quebrar. Enquanto que o espaço privado é valorizado, conservado.

A cidade do primeiro mundo ainda valoriza os espaços coletivos: preferência aos pedestres no transito, respeito aos ciclistas, muitos quilômetros de ciclovias, transporte público de altíssima qualidade, prédios públicos muito bem conservados, escolas do governo de alto nível. Não existe escola para rico, escola para pobre, hospital bem equipado para rico, e hospital para pobres.

O que é mais triste neste pais: o que é público e tem qualidade é ocupado por pessoas de alto poder aquisitivo, como universidades hospitais de referencia.

Neste contexto, a violência toma contornos sutis, onde aquele que pode pagar mais tem privilégios e sente mais protegido, e usam de seu prestigio para morar em lugares onde o poder público esta mais presente, como policiamento das ruas, limpeza publica, entre outros.
Assim algumas pessoas se fazem diferentes pela sua forma de vestir, morar, estilo de vida, num mundo a parte onde conviver com a diversidade não faz parte de seus princípios. Todos somos iguais, mais alguns são mais “iguais “ que os outros.





quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ESPORTE, EDUCAÇÃO E POLÍTICA.



    Luiz Fernando Paes
A importância dada pelos órgãos federais, a falta de uma política voltada para a promoção do esporte dentro da escola deveria ser olhada  com atenção.

Quando observamos a quem são destinados o dinheiro públicos  para o esporte, vindo de empresas federais como Petrobrás, Caixa Econômica Federal,Banco do Brasil e entre outras, sabemos que o esporte profissional é que se beneficia de todos os recursos.

Provavelmente o governo faz isso pensando nos dividendos políticos que o esporte profissional trás, via mídia, a sua imagem. Esta forma de pensar não atende aos interesses do esporte no Brasil e de tantos professores de educação física no Brasil que acreditam ser o esporte um grande promotor do crescimento do ser humano, e as escolas um celeiro de grandes talentos.

Nos paises desenvolvidos o investimento em esportes nas escolas e universidades, representa  o sucesso de seus estudantes em várias modalidades e em muitas competições nacionais e internacionais.

A cultura do esporte em nossas escolas,  pode melhorar muito com mais investimentos, e até como forma de melhorar o rendimento escolar.

O planejamento para o esporte nos próximos anos está bem comprometido com a copa do mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016. Neste sentidos vão ser  destinados recursos financeiros imensos, construção de estádios para mais de 40.000 pessoas, como é o caso de Manaus, onde o público que vai aos  estádios não chega a 2.000. 

É de se perguntar e o esporte de base os bairros mais carentes, tão necessitados de  esporte, lazer e cultura?