Luiz fernando Paes
A profissão de professor é desafiante e desgastante, mas por que ainda existem professores?
É interessante observar que o educador supera suas dificuldades e mantém uma vida digna.
Não é obra do acaso, quando uma pessoa escolhe essa profissão.
O professor sabe que não será fácil, mas como uma conspiração a seu favor, a energia divina que perpassa o universo, quase um fenômeno inexplicável, consegue realizar coisas que muitos outros profissionais, com salário superior não conseguem, como dar uma boa educação a seu filhos, ter casa própria. Sabe aproveitar as oportunidades que vida lhe oferece e organiza satisfatoriamente sua vida financeira e familiar.
E o nosso reconhecimento social?
Nossos alunos não gostam muito de algumas coisas que temos para dizer por que?
Ensinamos que para ser valorizado na vida precisa se reconhecer como uma pessoa de direito, que convive com outras pessoas de direito e estar junto dos outros impõem limites ao nosso modo de viver e reconhecer o mundo.
Ensinamos que temos que aprender que muitas vezes precisamos fazer o que não gostamos, pelo bem do outro e nosso também.
Ensinamos que temos de ter paciência para chegar onde queremos e que é preciso de uma boa estratégia para isso, que não inclua, usar ou prejudicar outras pessoas.
Ensinamos que para atingir nossos objetivos é necessário muita dedicação, perseverança e tempo.
Ensinamos que o estudo é uma ferramenta preciosa para crescer como ser humano, mas é preciso disciplina e concentração para poder aprender.
Ensinamos que não se pode ter tudo na vida, em nossas escolhas teremos que abrir mão de algumas coisas, ter prioridades e lidar com frustrações como parte natural da vida e que alguns sofrimentos teremos de encarar, outros poderemos evitar.
Entendemos que parte do não reconhecimento de nossa importância profissional vem do fato que nossa profissão busca humanizar, denunciar e combater a injustiça, o culto ao consumismo.
Defendemos uma postura contraria ao capitalismo selvagem e por isso somos ridicularizados pelos meios de comunicação, a figura do professor na mídia é de um personagem estereotipado, chatos, muitas vezes inoportuno, afinal, a forma como contribuímos para formação crítica das pessoas incomoda quem tem por objetivo único o lucro.
Sabemos que a tarefa é árdua, mas a confiança de que contribuímos para construir um mundo mais ético e solidário, para pessoas que muitas vezes, tem apenas no professor (a), a esperança de um futuro mais digno e promissor, e que no espaço da escola ainda é possível sonhar com mais justiça social.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Viver é uma grande aventura
Viver é uma aventura boa e um grande desafio. A inteligência humana impõe grandes possibilidades de construir, mudar, transformar os espaços. Interagir com outros seres vivos e com objetos o com o ambiente.
O ser humano é o único ser vivo que sabe que existe e com a maturidade aprende a ter consciência disso.
Essa consciência de sua existência gera uma satisfação em estar vivo e ao mesmo tempo angustia de lidar com a perda daqueles a qual ama.
Assim a criança vai ter que lidar com as frustrações das perdas durante seu desenvolvimento e o adulto deve saber que, mesmo sendo criança, ela terá muitos momentos de tristeza frente às dúvidas da vida e precisa do acompanhamento de um adulto para entender e superar suas dificuldades para entender o mundo e a complexidade que envolve a existência humana.
A preocupação exagerada com as perdas pode causar desconforto emocional e um sofrimento, que necessitara ajuda de um profissional da saúde.
O ser humano é o único ser vivo que sabe que existe e com a maturidade aprende a ter consciência disso.
Essa consciência de sua existência gera uma satisfação em estar vivo e ao mesmo tempo angustia de lidar com a perda daqueles a qual ama.
Assim a criança vai ter que lidar com as frustrações das perdas durante seu desenvolvimento e o adulto deve saber que, mesmo sendo criança, ela terá muitos momentos de tristeza frente às dúvidas da vida e precisa do acompanhamento de um adulto para entender e superar suas dificuldades para entender o mundo e a complexidade que envolve a existência humana.
A preocupação exagerada com as perdas pode causar desconforto emocional e um sofrimento, que necessitara ajuda de um profissional da saúde.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Difícil conciliação: gravidez X escola
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Escola e a Violência
Luiz Fernando Paes
Existe realmente uma separação entre espaço público e o privado?
Qual o limite de cada um desses espaços?
Será a cultura da individualismo que gera violência ou é a violência que gera individualismo?
Podemos pensar em público e privado dentro de uma casa? E no planeta como as pessoas vêem essas diferenças?
Um país deve se ocupar somente de seus desafios ou as preocupações que deterioram o planeta devem ser pensados em conjunto, pois são de responsabilidade de todos, como a degradação ambiental, crises econômicas mundiais?
Usando a lógica que o problema de uma cidade é de todos e que as soluções devem envolver todo o coletivo.
As soluções encontradas para diminuir a violência contemplam medidas individuais ou de pequenos grupos, como por exemplo, as cidades se transformam em ilhas, rodeadas de muros, os condomínios fechados que, como na idade média, os senhores feudais se fecham em seus castelos magníficos.
Nesta mentalidade individualista, o espaço público é de todos, mas ninguém cuida, não é um lugar prestigiado, pode se fazer dele o que quiser jogar lixo, quebrar. Enquanto que o espaço privado é valorizado, conservado.
A cidade do primeiro mundo ainda valoriza os espaços coletivos: preferência aos pedestres no transito, respeito aos ciclistas, muitos quilômetros de ciclovias, transporte público de altíssima qualidade, prédios públicos muito bem conservados, escolas do governo de alto nível. Não existe escola para rico, escola para pobre, hospital bem equipado para rico, e hospital para pobres.
O que é mais triste neste pais: o que é público e tem qualidade é ocupado por pessoas de alto poder aquisitivo, como universidades hospitais de referencia.
Neste contexto, a violência toma contornos sutis, onde aquele que pode pagar mais tem privilégios e sente mais protegido, e usam de seu prestigio para morar em lugares onde o poder público esta mais presente, como policiamento das ruas, limpeza publica, entre outros.
Assim algumas pessoas se fazem diferentes pela sua forma de vestir, morar, estilo de vida, num mundo a parte onde conviver com a diversidade não faz parte de seus princípios. Todos somos iguais, mais alguns são mais “iguais “ que os outros.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
ESPORTE, EDUCAÇÃO E POLÍTICA.
Luiz Fernando Paes
A importância dada pelos órgãos federais, a falta de uma política voltada para a promoção do esporte dentro da escola deveria ser olhada com atenção.
Quando observamos a quem são destinados o dinheiro públicos para o esporte, vindo de empresas federais como Petrobrás, Caixa Econômica Federal,Banco do Brasil e entre outras, sabemos que o esporte profissional é que se beneficia de todos os recursos.
Provavelmente o governo faz isso pensando nos dividendos políticos que o esporte profissional trás, via mídia, a sua imagem. Esta forma de pensar não atende aos interesses do esporte no Brasil e de tantos professores de educação física no Brasil que acreditam ser o esporte um grande promotor do crescimento do ser humano, e as escolas um celeiro de grandes talentos.
Nos paises desenvolvidos o investimento em esportes nas escolas e universidades, representa o sucesso de seus estudantes em várias modalidades e em muitas competições nacionais e internacionais.
A cultura do esporte em nossas escolas, pode melhorar muito com mais investimentos, e até como forma de melhorar o rendimento escolar.
O planejamento para o esporte nos próximos anos está bem comprometido com a copa do mundo de 2014 e as olimpíadas de 2016. Neste sentidos vão ser destinados recursos financeiros imensos, construção de estádios para mais de 40.000 pessoas, como é o caso de Manaus, onde o público que vai aos estádios não chega a 2.000.
É de se perguntar e o esporte de base os bairros mais carentes, tão necessitados de esporte, lazer e cultura?
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