Luiz Fernando Paes
O Brasil tem se mostrado despreparado para enfrentar os desafios tecnológicos da atualidade, tornar sustentável nosso desenvolvimento, e nossos produtos mais competitivos.
O governo brasileiro estuda a possibilidade de facilitar a entrada de profissionais estrangeiros para atender a demanda brasileira, em um momento que outros países procuraram proteger seus empregos de estrangeiros.
Por meio do programa Ciência Sem Fronteira, o governo brasileiro tem comprado milhares de vagas nas melhores universidades do mundo, assinando convênios de cooperação com o MIT (Massachusetts Institute of Technology), em São José dos Campos, e Campinas.
Essas vagas compradas pelo governo chegam até os estudantes das Universidades sob a forma de bolsas de estudos.
Nunca foi tão fácil estudar no exterior, porém esta iniciativa pode se mostrar pouco eficaz na prática, pois nossos estudantes não possuem fluência em uma segunda língua, requisito essencial para estudar no exterior.
Somente os estudantes que frequentam as melhores escolas, aqueles que tem melhor poder aquisitivo, podem usufruir dos benefícios governamentais.
Muito talento é desperdiçado, estudantes brilhantas das escolas públicas do ensino fundamental e médio, não poderão contribuir de forma eficiente para o desenvolvimento tecnológico do Brasil.
Curiosamente quem estudou até o ensino médio em escola pública, não tem acesso a escola pública superior, que em sua maioria, é ocupada por aqueles que estudaram na escola particular.
Há uma inversão no ensino brasileiro, super valorizando os últimos anos e dando pouca atenção aos anos iniciais, que são os mais importantes.
O salto qualitativo no ensino brasileiro acontecerá quando houver vontade politica para valorização da escola pública, não apenas como parte de discurso político, que se preocupa apenas com números estatísticos, distante das práticas pedagógicas.
domingo, 9 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Somos seres completos
Luiz Fernando Paes
A busca pela felicidade é constante no ser humano. Somos seres sociais, porém completos.
A companhia nos faz viver melhor, e com mais saúde, porém muitas pessoas acreditam que só podem ser felizes se tiverem uma outra pessoa para completa-la, a cara metade, a tampa da panela, a outra metade da laranja.
Cada ser humano é único, e precisa ser respeitado em sua individualidade.
Casais que vivem bem geralmente respeitam o espaço e o tempo do outro.
A ideia de complementariedade tende gerar neuroses e uma dependência afetiva que pode sufocar o outro.
A busca pela felicidade é constante no ser humano. Somos seres sociais, porém completos.
A companhia nos faz viver melhor, e com mais saúde, porém muitas pessoas acreditam que só podem ser felizes se tiverem uma outra pessoa para completa-la, a cara metade, a tampa da panela, a outra metade da laranja.
Cada ser humano é único, e precisa ser respeitado em sua individualidade.
Casais que vivem bem geralmente respeitam o espaço e o tempo do outro.
A ideia de complementariedade tende gerar neuroses e uma dependência afetiva que pode sufocar o outro.
domingo, 2 de setembro de 2012
Famílias "diferentes"
Luiz Fernando Paes
Amor sem possessividade.
Famílias com configurações diferentes das tradicionais, pai, mãe, filhos(as) a tempos vem se modificando: pais homossexuais, duas mães, ha também o caso de mães solteiras, mães viúvas, pais viúvos, pai solteiro que opta por criar seus filhos (as), pai com filho (a) de mãe de outro casamento se une a mãe com filho(a) de outro relacionamento.
Independente de como seja constituída a família, o desejo de ser pai ou mãe aparece conforme o relacionamento amadurece. Esse desejo pode trazer muitos conflitos principalmente quanto a dúvida se a criança terá dificuldades em seu desenvolvimento por ser filha de pais "diferentes ".
O medo, a ansiedade, a culpa, por estar diante desta situação é parte do desafio que a sociedade nos impõe quando ousamos quebrar regras estabelecidas a muito tempo. Muitos ainda acreditam que tal ato põe em risco a própria existência desta instituição.
Mas a família, seja qual for, esta sujeita a crises, pois ela é o reflexo de toda a sociedade, suas amenidades, pressões enfim todos os riscos comuns ao ser humano.
É importante que reflitamos sobre uma pessoa que optou por ser pai ou mãe na sua fase mais madura da vida, provavelmente, já discutiu muitas vezes o assunto, mensurou por diversas vezes sobre sua condição financeira e outras, portanto não nasceu de um ato impensado inconsequente.
O que pode haver de mais sensato do que querer alguém para amar e proteger sem exigir nada em troca, somente o beneficio do outro, principalmente se este se encontra em condições difíceis?
Tantas crianças são espancadas e até mortas por pessoas que deveriam protege-las, seu pai, sua mãe ou outro membro da família; muitas vezes são colocadas em abrigos ou como a maioria, acabam na rua. Talvez essas crianças não motivem tanta preocupação da sociedade.
Uma criança pode superar seu conflito de origem se for amada, for educada com ética, independente de qual seja a formação dessa família, no diálogo, na sinceridade desde o início do relacionamento.
A criança pode por si, compreender e desenvolver uma visão de mundo saudável, se sentir em seu ambiente que é amada, respeitada e integrada, isso lhe proporciona a saúde mental necessária para que ela seja feliz. Provavelmente nos surpreenderemos com a capacidade da criança enxergar o mundo de forma diferente do adulto, sem preconceito, sem ódio ou rancores.
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Amor sem possessividade.
Famílias com configurações diferentes das tradicionais, pai, mãe, filhos(as) a tempos vem se modificando: pais homossexuais, duas mães, ha também o caso de mães solteiras, mães viúvas, pais viúvos, pai solteiro que opta por criar seus filhos (as), pai com filho (a) de mãe de outro casamento se une a mãe com filho(a) de outro relacionamento.
Independente de como seja constituída a família, o desejo de ser pai ou mãe aparece conforme o relacionamento amadurece. Esse desejo pode trazer muitos conflitos principalmente quanto a dúvida se a criança terá dificuldades em seu desenvolvimento por ser filha de pais "diferentes ".
O medo, a ansiedade, a culpa, por estar diante desta situação é parte do desafio que a sociedade nos impõe quando ousamos quebrar regras estabelecidas a muito tempo. Muitos ainda acreditam que tal ato põe em risco a própria existência desta instituição.
Mas a família, seja qual for, esta sujeita a crises, pois ela é o reflexo de toda a sociedade, suas amenidades, pressões enfim todos os riscos comuns ao ser humano.
É importante que reflitamos sobre uma pessoa que optou por ser pai ou mãe na sua fase mais madura da vida, provavelmente, já discutiu muitas vezes o assunto, mensurou por diversas vezes sobre sua condição financeira e outras, portanto não nasceu de um ato impensado inconsequente.
O que pode haver de mais sensato do que querer alguém para amar e proteger sem exigir nada em troca, somente o beneficio do outro, principalmente se este se encontra em condições difíceis?
Tantas crianças são espancadas e até mortas por pessoas que deveriam protege-las, seu pai, sua mãe ou outro membro da família; muitas vezes são colocadas em abrigos ou como a maioria, acabam na rua. Talvez essas crianças não motivem tanta preocupação da sociedade.
Uma criança pode superar seu conflito de origem se for amada, for educada com ética, independente de qual seja a formação dessa família, no diálogo, na sinceridade desde o início do relacionamento.
A criança pode por si, compreender e desenvolver uma visão de mundo saudável, se sentir em seu ambiente que é amada, respeitada e integrada, isso lhe proporciona a saúde mental necessária para que ela seja feliz. Provavelmente nos surpreenderemos com a capacidade da criança enxergar o mundo de forma diferente do adulto, sem preconceito, sem ódio ou rancores.
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