domingo, 2 de setembro de 2012

Famílias "diferentes"

Luiz Fernando Paes

 Amor sem possessividade.
Famílias com configurações diferentes das tradicionais, pai, mãe, filhos(as) a tempos vem se modificando:  pais homossexuais, duas mães, ha também o caso de mães solteiras, mães viúvas, pais viúvos, pai solteiro que opta por criar seus filhos (as),  pai com filho (a)  de mãe de outro casamento se une a mãe com filho(a) de outro relacionamento.
Independente de como seja constituída a família, o desejo de ser pai ou mãe aparece conforme o relacionamento amadurece. Esse desejo pode trazer muitos conflitos principalmente quanto a dúvida se a criança terá dificuldades em seu desenvolvimento por ser filha de pais "diferentes ".
O medo,  a ansiedade, a culpa, por estar diante desta situação é parte do desafio que a sociedade nos impõe quando ousamos quebrar regras estabelecidas a muito tempo. Muitos ainda acreditam que tal ato põe em risco a própria existência  desta instituição.
Mas a família, seja  qual for, esta sujeita a crises,  pois ela é o reflexo de toda a sociedade, suas amenidades, pressões enfim todos os riscos comuns ao ser humano.
É importante que reflitamos sobre uma pessoa que optou por ser pai ou mãe na sua fase mais madura da vida, provavelmente, já  discutiu muitas vezes o assunto, mensurou por diversas vezes  sobre sua condição  financeira e outras, portanto não nasceu de um ato impensado inconsequente.
O que pode haver de mais sensato do que querer alguém para amar e proteger sem exigir nada em troca, somente o beneficio do outro, principalmente se este se encontra em condições difíceis?
Tantas crianças  são espancadas e até mortas por pessoas que deveriam protege-las, seu pai, sua mãe ou outro membro da família; muitas vezes são colocadas em abrigos ou como a maioria, acabam na rua. Talvez essas crianças não motivem tanta preocupação da sociedade.
Uma criança pode superar seu conflito de origem se for amada, for educada com ética,  independente de qual seja a formação dessa família, no diálogo,  na sinceridade desde o início do  relacionamento.
A criança pode por si, compreender e  desenvolver uma visão de mundo saudável, se sentir em seu ambiente que é amada, respeitada e integrada, isso lhe proporciona a saúde mental necessária para que ela seja feliz. Provavelmente nos surpreenderemos com a capacidade da criança enxergar o mundo de forma diferente do adulto, sem preconceito, sem ódio  ou rancores.





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