Impressionante como muitas pessoas, mal começam uma relação já pensando que não vai dar certo, ou na primeira dificuldade, desistem de investir em um sentimento, que poderia resultar em um relacionamento interessante para ambos.
Outras pessoas, chegam a se casar, já pensando na possível separação, caso aconteça algo que não sai como o planejado.
Vivemos atualmente, a cultura do descarte, da reciclagem indiscriminada, onde, sem entrar na discussão de ser a favor ou contra o aborto, até mesmo um filho pode ser descartado, antes de se refletir melhor sobre o que fazer de uma gravidez inesperada.
Um exemplo, um rapaz resolveu separar-se de sua jovem esposa, em um momento que ela mais precisava dele, pois seu pai estava com um câncer. Para ele, um jovem rapaz, não interessava perder seu tempo com o problema dos "outros", sendo tão jovem e precisa aproveitar o tempo. Mas a questão que fica é: não e na tempestade que se conhece o talento do capitão do navio, para livrar todos das tormentas?
Amor meia boca, é aquele superficial, frágil, inseguro. É meia boca porque é feito pela metade, mal acabado, mal construído.
Viver o amor profundo demanda entrega, apoio incondicional de ambos, cumplicidade.
É também se preparar para um grande viagem, em que a bagagem principal é a emoção. É estar com o outro pelo puro prazer de desfrutar da companhia, do dialogo, das diversidades e dissabores que podem ocorrer no decorrer desta viagem.
Amor meia boca anda de mãos dadas com o compromisso meia fase, morno, materialista, somente para as horas boas da vida. É meia fase porque, como diz a gíria, não ata nem desata, chove mas não molha.
Como quando, há falha da energia elétrica em em nossa casa, as lâmpadas piscam mas não se apagam, os aparelhos eletro eletrônicos, hora funcionam, hora falham.
Outra situação adversa, é aquela pessoa que gasta seu tempo e energia em uma relação sem futuro. É o caso de se ligar a pessoas violentas ou com algum vício, no qual a pessoa não quer se tratar, onde amor não é recíproco, entre outras.
Cada um escolhe seus caminhos e assume suas consequências mas o tempo é o grande conselheiro.
Ele nos dirá se nossas escolhas foram boas ou se apenas, durante nossa jornada, nadamos na superfície da água, e nunca mergulhamos, passando a vida toda sem nunca descobrimos os tesouros que nos agradavam no leito do rio
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