Luiz Fernando Paes
O
fato inegável da vida é que não vivemos só.
Não
podemos ser complemento um do outro, pois cada um é único e
completo, mas não há como negar que sem o outro, seríamos muito
menos do que somos, sempre estamos esquecendo disso. Basta uma
simples dor de barriga quando eramos bebês e pronto púnhamos a boca
no mundo.
Entre tantos acontecimentos naturais neste trajeto, chamado vida, nos relacionamos com milhões de pessoas; vínculos, amizades, companheiros, amigos, parentes, é tanta gente que não conseguimos nos lembrar.
Basta
pensarmos em um único dia, do momento que levantamos até o término
do dia, e perceberemos como tudo e todos estão interligados. Do café
ao pão, bolacha, ou suco, quantas mãos estiveram envolvidas para
que o alimento chegasse até nossas nossas mesa?
É
interessante pensarmos como nossa vida pode ser melhor, dependendo de
como lidamos com o outro, quem escolhemos para nos relacionarmos ,e
como aceitamos aqueles que estão ao nosso lado sem ter sido
escolhido, como por exemplo, colegas de trabalho, parentes... Podemos
dizer que aquela pessoa que, por ser diferente, rejeitamos, poderia
ser aquela que nos acolherá em um momento difícil.
Muitas
vezes já escutamos esta frase, nascemos só e morremos só, mas uma
reflexão um pouco mais demorada perceberemos que não é bem assim.
Nossa
vida é feita de encontros que dependem, duas ou mais pessoas.
O
próprio fenômeno biológico que deu origem a uma nova vida,
foi o encontro de duas célula reprodutoras, a feminina, o óvulo, e
a masculina, os espermatozoide.
Durante
os nove meses de gestação, aconteceu o fenômeno biológico mais
intimo e pessoal que pode existir entre dois seres humanos, nos
formamos, desenvolvemos dentro de outro ser humano, retirando dele
tudo que precisávamos para crescer, mesmo que a mãe não tivesse
todo os nutrientes de necessitávamos de seu sangue, vinda de sua
alimentação, retirávamos de sua reserva óssea ou dos dentes. É
o caso do cálcio, por isso, mães que tiveram muitos filhos,
sem uma alimentação adequada, tem dentes e ossos mais frágeis.
Não
estávamos sós, estávamos totalmente dependente e ligados, física
e emocionalmente a outra pessoa.
Ao
nascermos não estávamos sós, nossa mãe, toda a equipe médica, e
provavelmente, parentes e amigos esperava do lado de fora por
informações e novidades.
Deferente
dos animais, somos seres dependentes e necessitamos o tempo
todo de atenção e cuidados.
Como
diz os poetas da banda Paralamas do sucesso: “Cuide bem do seu amor
seja quem for....”, essa é a frase que precisamos levar a sério,
pois o amor não é somente um encontro de corpos, é um encontro de
almas.
Muitas
pessoas se esquecem disso, não valorizam daqueles ou daquelas que
fizeram mais do que puderam para sermos as pessoas que somos e que
muitas vezes deixaram seus sonhos de lado para que lutar pelo nosso e
quando elas vão embora, cansadas de nossas ingratidão e
indiferença, só nos resta lamentarmos a perda, e viver da lembrança
do que ficou para trás.
Talvez, por receio de nos decepcionarmos com o outro, nos colocamos em uma posição defensiva, com medo de um contato mais próximo, mas nos deparamos com pessoas que realmente nos amam e se importam conosco. Estas estarão ao nosso lado sempre, salvo alguma situação alheia a sua vontade.
Talvez, por receio de nos decepcionarmos com o outro, nos colocamos em uma posição defensiva, com medo de um contato mais próximo, mas nos deparamos com pessoas que realmente nos amam e se importam conosco. Estas estarão ao nosso lado sempre, salvo alguma situação alheia a sua vontade.
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