sexta-feira, 18 de julho de 2014

Política, poder e dinheiro.

Luiz Fernando Paes
O poder está associado ao dinheiro de forma tão peculiar que é difícil dizer se o é poder que gera dinheiro ou o contrário, o dinheiro que é o meio de se chegar ao poder.

Dinheiro compra poder e poder é a ferramenta para  conseguir dinheiro.
Grandes grupos políticos "arrecadam" dinheiro, com empreiteiras, banqueiros, multinacionais, que vai colocar candidato ao poder.

Tudo é negociável.O partidos com um grande número de eleitores pode lançar candidato próprio para cargos mais importantes ou, negociar o grande número  de votos com quem tem maior chance de se eleger ou reeleger. Leia-se coligação. Isso explica o porque partidos de ideologias opostas se associam.
Qual a contra partida nas negociações? Fácil de entender: Altos cargos em ministérios estratégicos, ou seja, dinheiro gera poder, poder gera dinheiro.


Um partido, como o próprio nome diz, é apenas uma parte , ou seja partido, dividido. Não existe um partido no Brasil capaz de ganhar a eleição sem coligar a outro. Em um mesmo partido não há união em torno de um grande ideal, imaginem nas negociações com outros partidos.

Talvez isso explique que, após a eleição, o novo governante crie novos gabinetes e até novos ministérios para cumprir seus acordos com os partidos que o apoiaram.


Como em um jogo de cartas marcadas, ganha a eleição quem tem mais dinheiro ou quem arrecada mais dinheiro.

Os novos candidatos que se elegem são cooptados pelo sistema, ou são excluídos.

A grande utopia é conseguir que cada vez mais pessoas se interessem por política e cobrem mais, fiscalizem mais, amem mais seu pais.

O Brasil nunca esteve tão evidente no mundo. Podemos construir um pais mais ético, não somente
 forte economicamente, isso só se consolidara com o fortalecimento das instituições.

A população esta desencantada com com os nossos representantes. É uma sociedade que atingiu uma maturidade democrática que pode ser vista nas manifestações de junho do ano passado, mas o governantes se fingem de cegos, surdos e mudos. Estão preocupados apenas com seus interesses pessoais e se esquecem das necessidades de seus eleitores. Vivemos o pais do clientelismo político e queremos que isso acabe.

Vivemos a pouco tempo momentos de euforia com a condenação dos mensaleiros.  Esperamos que não seja uma situação passageira e que os políticos saibam que ninguém é intocável.

O brasileiro quer o crescimento do país, mas nós sabemos que isso só acontecerá com a participação política da sociedade e melhor distribuição de renda. Esta é a unica maneira de se desenvolver de forma sustentável e duradoura.

A história do Brasil, desde que se constituiu uma nação, em meados do século XX, tem o seu desenvolvimento apoiado pelo  interesse de pequenos grupos que dominam o país política e economicamente, pouco interessados no bem estar geral.






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