Luiz Fernando Paes
O maior desafio na educação de crianças e jovens esta em orienta-la para ter uma boa saúde mental em super protege-la.
O diálogo, é , na maioria das vezes, uma ferramenta das mais preciosas par saber como anda a cabecinha das crianças e jovens. É não desprezar o que o que etão passando naquele momento.
E como uma febre, uma tristeza pode ser que alguma coisa não esta bem.
O ser humano não é estimulado a demonstrar seus sentimentos, vestimos a mascara social, retocada com verniz. Expor nossos sentimentos é como estarmos vulneráveis, sujeito ao ataque de todo tipo de predador.
Prevalesse a ideia de que para sermos bem sucedido, temos de estar sempre alegres, bem dispostos e que problema é coisas das outras pessoas.
Nossa casa pode estar aparentemente muito limpa, perfeita, mas não há quem não em algum lugar um nesta casa que esconda as bagunças, objeto inúteis, papéis que nunca iremos usar.
É justamente esta bagunça que precisamos saber como processar, organizar conscientizar, elaborar. Mais cedo ou mais tarde precisaremos abrir essa gaveta.
Cultivar a comunicação constante, orientar para o uso racional das mídias que se incorporaram ao cotidiano de nossas vidas é muito importante. Uma planta em nossa casa não sobrevive sem nossa atenção e nossos cuidados.
Os adultos dizem que não tem tempo para dar atenção, para educar, mas essas tarefas não podem ser terceirizadas. Podemos acostumar a fazer as refeiçoes juntos. No trajeto diário para levar as crianças ou jovens para escola, enfim, cada um precisa usar a criatividade para desenvolver o hábito de conversar. A conversa pode ajudar a pessoa a identificar oque lhe esta causando angustia , o que pode além de atenuar o sofrimento, facilitar a lidar com o problema e se sentir mais segura a próxima vez que acontecer.
Por meio de uma conversa é possível identificar se a outra pessoa esta passando por uma breve dificuldade para enfrentar alguma situação de estres ou se enfrenta algum transtorno de humor mais significativo, o que será mais evidenciado com a ajuda de um especialista.
Uma das principais preocupações dos educadores está relacionada a depressão, que tem aumentado muito nos último anos.
Então precisamos ter coragem para abordar temas com as crianças, como perdas, morte com elas, mesmo que de forma sutil e indireta, buscando ajuda de especialista ou livros.
UM cuidado especial que devemos ter sempre, como educadores, sejam pais, cuidador ou professor, é não achar que todos precisam estar sempre alegres o tempo todo para estarmos bem. Todos temos nossos momentos de nostalgia e precisamos vivenciar toda emoções, sejam elas boas ou ruins. Isso faz parte da construção de nossa saúde mental .
Um sinal que uma criança esta precisando uma atenção maior, quanto a sua saúde psíquica, quando há uma mudança de comportamento significativo e há uma supervalorização de um acontecimento, um sofrimento exagerado do que poderá acontecer. e isso pode ser constante, não apenas algo passageiro, e que está dificultando a vida diária.
Não devemos nos esquecer que a felicidade é fruto, principalmente de como vivenciamos nossas provações, frustrações. É comum após passarmos por momentos difíceis experimentar-mos uma alegria e uma alegria de viver, pois grande é nossa capacidade de nos adaptar a situações novas, de construir novas formas de ver o mundo. É como diz um ditado, que é mais uma reflexão sobre como encaramos os problemas: temos um lobo mal e um lobo bom dentro de nós. Qual sobreviverá?
Aquele que alimentarmos.
Não se trata de de ser dramático e supervalorizar a tristeza. A questão é que precisamos expressar nossos sentimentos e saber que nem tudo é alegria ou só tristeza.
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