terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Fidelidade e felicidade

Luiz Fernando Paes
Em nossa sociedade contemporânea, as formas de viver e pensar o amor, se tornaram infinitas, estão em constante movimento.
 Mari tem dois maridos. Cada um mora três ou quatro dias na casa dela. Eles sabem dessa situação e  não se importam. Além destes relacionamentos ela diz que continua amando um terceiro, seu amante.
 Nas sociedades patriarcais como a nossa, sempre houve um padrão duplo de moral. A infidelidade, apesar de condenada pela Igreja, foi aceita socialmente para o homem. 
 Após a revolução sexual iniciada na década de 60, as mulheres ocidentais passaram a considerar seus direitos iguais aos dos homens e o sexo extraconjugal passou a fazer parte de suas vidas. 
A pílula anticoncepcional permitiu que elas só engravidassem se quisessem e de quem quisessem, embora seu acesso sempre foi restrito apenas a algumas mulheres.
Entre outras mudanças que ocorressem para  estas alterações comportamentais, quebra de tabus, diminuição da religiosidade e poder das igrejas sobre a população, as mulheres passaram a trabalhar fora de casa, gerando maior independência econômica, maior discussão sobre o papel social feminino entre outros.
A poligamia existe em 84% das sociedades humanas. Um imperador do Marrocos foi até agora o homem que teve o maior harém. O livro Guiness dos recordes relata que ele teve 888 filhos com suas  esposas.
Alguns Imperadores chineses tiveram relações sexuais com mais de mil mulheres. Elas participavam de um rodízio cuidadoso, que as colocava no quarto do imperador quando estavam no período fértil.
 Na África Ocidental a poligamia é muito comum. Os homens mais velhos têm duas ou três mulheres ao mesmo tempo. 
O contra ponto de toda a questão relacionada a fidelidade é a questão de pessoas que se dedicam a um único relacionamento.

Dentre os vários fatores que determinaram o sucesso dos seres humanos no planeta, um dos mais importantes é o cuidado com os filhos, como defesa, alimentação. habitação entre outros.

Mas o mais importante é refletir sobre como as relações de pessoas que se dizem monogâmicas se desenrolam.  Partindo do principio que toda relação, para que de certo, demanda uma grande quantidade de energia. de diálogo, é difícil de entender como pessoas que constituem um lar  podem almejar a felicidade, se envolvendo em casos extraconjugais, mesmo com toda a complexidade que uma relação afetiva.

Em uma relação monogâmica, em em que um dos dois trai, o sofrimento do outro se transforma em ressentimento que, em em um período de tempo, terminará com uma separação dolorosa para todos.

O comportamento das pessoal em relação ao relacionamento amoroso e sexual tem se mostrado cada vez mais fluído. O encontro sexual tem acontecido cada vez mais cedo, ou seja, no primeiro encontro.

Longe de interpretar os comportamentos atuais por uma visão moralista, a questão é que, os relacionamentos estão cada vez mais curtos, o que os mais antigos diriam, fogo de palha, acende rápido, fogo ardente mas em segundos acaba.



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