terça-feira, 4 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
Educação sexual na escola é 'fundamental' para desfazer mitos; confira dúvidas dos adolescentes
Cristiane Capuchinho
Do UOL, em São Paulo
Apesar do aumento de fontes de informações, os adolescentes mantêm muitos fantasmas sobre a sexualidade. Essa é a conclusão do consultor de educação sexual Marcos Ribeiro, após realizar uma série de debates em colégios do Rio de Janeiro.
"O que mais nos preocupou foi em relação à prevenção, ao uso de camisinha. Os garotos ainda trazem o mito (pensamento mágico) de que 'isso não vai acontecer comigo'. Usam o discurso de que 'conhecem a garota' ou, em alguns casos, disseram que o 'bom é pele a pele'. Associam a Aids, por exemplo, como algo distante, da realidade deles", afirma Ribeiro.
Para o consultor, a escola é, sim, lugar para falar sobre sexo e é "fundamental ter programas de educação sexual nas escolas em parceria com os pais voltados para esse público".
O consultor convidou o ator David Lucas, 17, para conversar com adolescentes e ver quais são as dúvidas mais frequentes dos jovens. Dos debates nasceu o livro "Tribo Adolescente" (Planeta Jovem), que responde perguntas coletadas e dá dicas de como o assunto pode ser tratado por professores.
Confira algumas das dúvidas que atormentam os jovens:
Qual a frequência certa para a pessoa se masturbar?
A gente tem que ter cuidado ao dizer o que é "certo" e "errado". Isso porque cada pessoa tem um "relógio interno" muito próprio e um prazer individual que decide o que é mais apropriado. Por isso, a frequência "normal" vai depender do ritmo "ideal" para cada um.
A menida pode engravidar na primeira vez?
Pode sim. Se ela estiver num período fértil (o ovócito saindo do ovário e caminhando pela tuba uterina) e não usarem nenhum método para evitar uma gravidez, como a camisinha, pode acontecer de ocorrer a fecundação, mesmo que ela esteja tendo relação pela primeira vez. Uma vez só é suficiente para ocorrer uma gravidez.
Qual a idade ideal para a primeira relação?
Não há receita. O que se deve repetir é: tenham responsabilidade. Quando a garotada está com muita dúvida, certamente não é o momento certo.
Como pedir para ele usar camisinha se é nossa primeira transa e eu tenho medo de que ele ache que não confio nele?
Antes de pensar o que ele vai achar, você precisa se proteger. Diga a ele que quem ama cuida e quem cuida ama. E se o carinha desistiu de você -- ou a menina, porque o cara só transa se for de camisinha --, certamente não era a pessoa certa. Legal é o garoto e a garota que só transa de camisinha.
A camisinha comigo já estourou...
Talvez ela não esteja sendo usada adequadamente. A camisinha está sendo guardada de forma adequada? Será que ao abrir a embalagem com os dentes você não danificou a camisinha? Vocês estão apertando a ponta e tirando o ar? Isso é fundamental, porque se não for feito ela tem tudo para estourar por causa do ar que fica em seu interior.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
O corpo Fala; saúde mental da criança
"Respira. Serás mãe por toda a vida. Ensine as coisas importantes, de verdade, pular poças de água, observar os bichinhos, dar beijos de borboleta e abraços bem fortes. Não se esqueça desses abraços e não os negue nunca. Pode ser que daqui a alguns anos, os abraços que você sinta falta, sejam aqueles que você não deu. Diga ao seu filho o quanto você o ama, sempre que pensar nisso. Deixe
ele imaginar. Imagine com ele. As paredes podem ser pintadas de novo, as coisas quebram e são substituídas. Os gritos da mãe ficam. Muitas vezes você pode lavar os pratos mais tarde. Enquanto você limpa, ele cresce. Ele não precisa de tantos brinquedos. Trabalhe menos e ame mais.Menos presente e mais presença! E, acima de tudo, respire. Serás mãe por toda a vida. Ele será criança só uma vez" (Anonimo)
Pesquisa no Reino Unido, Children's Society, organização de proteção infância, apontam para um problema que deve fazer parte das conversas entre os pais e educadores:saúde dos nossos pequeninos.
Aqui no Brasil são poucas pesquisas, mas as que existem apontam na mesma direção, os meninos e meninas estão sofrendo problemas de saúde semelhante ao dos adultos, como depressão e ansiedade.
De acordo com a pediatra e pesquisadora, Ana Maria Escobar, do Instituto da Criança, do Hospital das Clinicas de São Paulo,foram entrevistas pais de 959 de 5 a 9 anos de idade, o resultado da pesquisa surpreendeu a pesquisadora, ao invés de doenças comuns infância como gripe, alergia e resfriado, descobriu-se que as crianças estão sofrendo de doenças que afetam sua saúde mental: 22% responderam sofrer de ansiedade e quase 2% manifestaram sinais de depressão.
Um observador mais atento percebera que o stress não passa despercebido pelas crianças, e os sinais devem ser analisados com cuidado, pois o medo exagerado dos pais também podem contribuir para gerar ansiedade nos pequeninos e ajudar a desconectar da realidade; por exemplo ao andar de carro, os pais ficam lembrando constantemente que não pode abrir os vidros, ou que brincar com coleguinhas em lugares abertos é perigoso.
Agenda repleta de atividade também podem antecipar as preocupações comuns da vida de adulto.
Outra questão importante quanto a saúde mental da criança, acompanhada em consultório de psicologia se refere as redes sociais, não só referente as informações pessoais que os usuários colocam em suas postagens, mas também a prioridade que elas estão dando entre o virtual e o real.
Os personagens que se desenvolvem no dia a dia da rede social é um recorte do que tem de melhor em suas vidas, não há lugar neste espaço, tão valorizado atualmente, para as frustrações.
Esta relação entre o real e o virtual deve ser acompanhada pelos pais, pois serve de referencia para a passagem da infância para a vida adulta.
O estabelecimento de regras claras quanto ao uso do computador, assim omo uma orientação quanto ao seu uso, contribui para que a criança tenha uma infância mais feliz e segura de suas responsabilidades.
domingo, 9 de setembro de 2012
Escola e Tecnologia, suporte para o desenvolvimento.
Luiz Fernando Paes
O Brasil tem se mostrado despreparado para enfrentar os desafios tecnológicos da atualidade, tornar sustentável nosso desenvolvimento, e nossos produtos mais competitivos.
O governo brasileiro estuda a possibilidade de facilitar a entrada de profissionais estrangeiros para atender a demanda brasileira, em um momento que outros países procuraram proteger seus empregos de estrangeiros.
Por meio do programa Ciência Sem Fronteira, o governo brasileiro tem comprado milhares de vagas nas melhores universidades do mundo, assinando convênios de cooperação com o MIT (Massachusetts Institute of Technology), em São José dos Campos, e Campinas.
Essas vagas compradas pelo governo chegam até os estudantes das Universidades sob a forma de bolsas de estudos.
Nunca foi tão fácil estudar no exterior, porém esta iniciativa pode se mostrar pouco eficaz na prática, pois nossos estudantes não possuem fluência em uma segunda língua, requisito essencial para estudar no exterior.
Somente os estudantes que frequentam as melhores escolas, aqueles que tem melhor poder aquisitivo, podem usufruir dos benefícios governamentais.
Muito talento é desperdiçado, estudantes brilhantas das escolas públicas do ensino fundamental e médio, não poderão contribuir de forma eficiente para o desenvolvimento tecnológico do Brasil.
Curiosamente quem estudou até o ensino médio em escola pública, não tem acesso a escola pública superior, que em sua maioria, é ocupada por aqueles que estudaram na escola particular.
Há uma inversão no ensino brasileiro, super valorizando os últimos anos e dando pouca atenção aos anos iniciais, que são os mais importantes.
O salto qualitativo no ensino brasileiro acontecerá quando houver vontade politica para valorização da escola pública, não apenas como parte de discurso político, que se preocupa apenas com números estatísticos, distante das práticas pedagógicas.
O Brasil tem se mostrado despreparado para enfrentar os desafios tecnológicos da atualidade, tornar sustentável nosso desenvolvimento, e nossos produtos mais competitivos.
O governo brasileiro estuda a possibilidade de facilitar a entrada de profissionais estrangeiros para atender a demanda brasileira, em um momento que outros países procuraram proteger seus empregos de estrangeiros.
Por meio do programa Ciência Sem Fronteira, o governo brasileiro tem comprado milhares de vagas nas melhores universidades do mundo, assinando convênios de cooperação com o MIT (Massachusetts Institute of Technology), em São José dos Campos, e Campinas.
Essas vagas compradas pelo governo chegam até os estudantes das Universidades sob a forma de bolsas de estudos.
Nunca foi tão fácil estudar no exterior, porém esta iniciativa pode se mostrar pouco eficaz na prática, pois nossos estudantes não possuem fluência em uma segunda língua, requisito essencial para estudar no exterior.
Somente os estudantes que frequentam as melhores escolas, aqueles que tem melhor poder aquisitivo, podem usufruir dos benefícios governamentais.
Muito talento é desperdiçado, estudantes brilhantas das escolas públicas do ensino fundamental e médio, não poderão contribuir de forma eficiente para o desenvolvimento tecnológico do Brasil.
Curiosamente quem estudou até o ensino médio em escola pública, não tem acesso a escola pública superior, que em sua maioria, é ocupada por aqueles que estudaram na escola particular.
Há uma inversão no ensino brasileiro, super valorizando os últimos anos e dando pouca atenção aos anos iniciais, que são os mais importantes.
O salto qualitativo no ensino brasileiro acontecerá quando houver vontade politica para valorização da escola pública, não apenas como parte de discurso político, que se preocupa apenas com números estatísticos, distante das práticas pedagógicas.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Somos seres completos
Luiz Fernando Paes
A busca pela felicidade é constante no ser humano. Somos seres sociais, porém completos.
A companhia nos faz viver melhor, e com mais saúde, porém muitas pessoas acreditam que só podem ser felizes se tiverem uma outra pessoa para completa-la, a cara metade, a tampa da panela, a outra metade da laranja.
Cada ser humano é único, e precisa ser respeitado em sua individualidade.
Casais que vivem bem geralmente respeitam o espaço e o tempo do outro.
A ideia de complementariedade tende gerar neuroses e uma dependência afetiva que pode sufocar o outro.
A busca pela felicidade é constante no ser humano. Somos seres sociais, porém completos.
A companhia nos faz viver melhor, e com mais saúde, porém muitas pessoas acreditam que só podem ser felizes se tiverem uma outra pessoa para completa-la, a cara metade, a tampa da panela, a outra metade da laranja.
Cada ser humano é único, e precisa ser respeitado em sua individualidade.
Casais que vivem bem geralmente respeitam o espaço e o tempo do outro.
A ideia de complementariedade tende gerar neuroses e uma dependência afetiva que pode sufocar o outro.
domingo, 2 de setembro de 2012
Famílias "diferentes"
Luiz Fernando Paes
Amor sem possessividade.
Famílias com configurações diferentes das tradicionais, pai, mãe, filhos(as) a tempos vem se modificando: pais homossexuais, duas mães, ha também o caso de mães solteiras, mães viúvas, pais viúvos, pai solteiro que opta por criar seus filhos (as), pai com filho (a) de mãe de outro casamento se une a mãe com filho(a) de outro relacionamento.
Independente de como seja constituída a família, o desejo de ser pai ou mãe aparece conforme o relacionamento amadurece. Esse desejo pode trazer muitos conflitos principalmente quanto a dúvida se a criança terá dificuldades em seu desenvolvimento por ser filha de pais "diferentes ".
O medo, a ansiedade, a culpa, por estar diante desta situação é parte do desafio que a sociedade nos impõe quando ousamos quebrar regras estabelecidas a muito tempo. Muitos ainda acreditam que tal ato põe em risco a própria existência desta instituição.
Mas a família, seja qual for, esta sujeita a crises, pois ela é o reflexo de toda a sociedade, suas amenidades, pressões enfim todos os riscos comuns ao ser humano.
É importante que reflitamos sobre uma pessoa que optou por ser pai ou mãe na sua fase mais madura da vida, provavelmente, já discutiu muitas vezes o assunto, mensurou por diversas vezes sobre sua condição financeira e outras, portanto não nasceu de um ato impensado inconsequente.
O que pode haver de mais sensato do que querer alguém para amar e proteger sem exigir nada em troca, somente o beneficio do outro, principalmente se este se encontra em condições difíceis?
Tantas crianças são espancadas e até mortas por pessoas que deveriam protege-las, seu pai, sua mãe ou outro membro da família; muitas vezes são colocadas em abrigos ou como a maioria, acabam na rua. Talvez essas crianças não motivem tanta preocupação da sociedade.
Uma criança pode superar seu conflito de origem se for amada, for educada com ética, independente de qual seja a formação dessa família, no diálogo, na sinceridade desde o início do relacionamento.
A criança pode por si, compreender e desenvolver uma visão de mundo saudável, se sentir em seu ambiente que é amada, respeitada e integrada, isso lhe proporciona a saúde mental necessária para que ela seja feliz. Provavelmente nos surpreenderemos com a capacidade da criança enxergar o mundo de forma diferente do adulto, sem preconceito, sem ódio ou rancores.
.
Amor sem possessividade.
Famílias com configurações diferentes das tradicionais, pai, mãe, filhos(as) a tempos vem se modificando: pais homossexuais, duas mães, ha também o caso de mães solteiras, mães viúvas, pais viúvos, pai solteiro que opta por criar seus filhos (as), pai com filho (a) de mãe de outro casamento se une a mãe com filho(a) de outro relacionamento.
Independente de como seja constituída a família, o desejo de ser pai ou mãe aparece conforme o relacionamento amadurece. Esse desejo pode trazer muitos conflitos principalmente quanto a dúvida se a criança terá dificuldades em seu desenvolvimento por ser filha de pais "diferentes ".
O medo, a ansiedade, a culpa, por estar diante desta situação é parte do desafio que a sociedade nos impõe quando ousamos quebrar regras estabelecidas a muito tempo. Muitos ainda acreditam que tal ato põe em risco a própria existência desta instituição.
Mas a família, seja qual for, esta sujeita a crises, pois ela é o reflexo de toda a sociedade, suas amenidades, pressões enfim todos os riscos comuns ao ser humano.
É importante que reflitamos sobre uma pessoa que optou por ser pai ou mãe na sua fase mais madura da vida, provavelmente, já discutiu muitas vezes o assunto, mensurou por diversas vezes sobre sua condição financeira e outras, portanto não nasceu de um ato impensado inconsequente.
O que pode haver de mais sensato do que querer alguém para amar e proteger sem exigir nada em troca, somente o beneficio do outro, principalmente se este se encontra em condições difíceis?
Tantas crianças são espancadas e até mortas por pessoas que deveriam protege-las, seu pai, sua mãe ou outro membro da família; muitas vezes são colocadas em abrigos ou como a maioria, acabam na rua. Talvez essas crianças não motivem tanta preocupação da sociedade.
Uma criança pode superar seu conflito de origem se for amada, for educada com ética, independente de qual seja a formação dessa família, no diálogo, na sinceridade desde o início do relacionamento.
A criança pode por si, compreender e desenvolver uma visão de mundo saudável, se sentir em seu ambiente que é amada, respeitada e integrada, isso lhe proporciona a saúde mental necessária para que ela seja feliz. Provavelmente nos surpreenderemos com a capacidade da criança enxergar o mundo de forma diferente do adulto, sem preconceito, sem ódio ou rancores.
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domingo, 26 de agosto de 2012
A criança , a escola e o bullyng
Bullyng é um fenômeno tão antigo quanto interessante de se analisar.
Um ser vivo luta instintivamente para sobreviver, baseado em aquisições que favorecem seus sucesso como espécie.
A habitação, alimentação, reprodução, assim, algo tão importante quanto os outros itens: disputa pelo território.
No caso da espécie humana, a questão da habitação é relativamente simples, pois a tecnologia desenvolve, cada vez mais, habitações seguras e confortáveis, que nos protegem das intempéries, e confere também, assim como o automóvel, vestuário, um lugar na escala social.
Para o brasileiro, a alimentação é oferecida de forma variada, pois somos o país com a maior oferta de alimento em quantidade e qualidade, o que falta para muitas pessoas são os recursos financeiros para adquiri-los.
A reprodução deveria ser algo mais fácil de se resolver, visto que a quantidade de mulheres e homens no planeta é praticamente equilibrada, mas não é tão simples assim, talvez devido a complexidade da mente humana...
Observem a quantidade de livros cuja temática é o relacionamento humano e as queixas
que um tem do outro. Mesmo no relacionamento entre dois homens ou duas mulheres, as dificuldades com a questões de gênero são complicadas, como nas relações entre uma mulher e um homem.
Nas disputas pelo espaço, a especie humana parece mais feroz que as outras.
Já no ventre materno de uma gravidez de gêmeos é acirrada, a concorrência por alimento oxigênio e espaço,
pode prejudicar um dos bebes ou até um deles não sobreviver as quarenta semanas intrauterina.
durante toda infância, vai existir pequenos conflitos, que podem ser resolvidos não, de acordo com a educação que cada um recebeu de casa e na escola.
Na adolescência e depois na fase adulta os conflitos pelo poder ficam mais evidentes e se não enfrentados, podem fugir do controle dos pais ou da escola.
Conflitos de poder e o uso da força nas disputas pelo espaço acontecem principalmente, em casa na ausência
dos pais, ou criança e adolescentes que recebem dos pais apoio incondicional para coisas que fizeram erradas dentro ou fora de casa.
A escola pode ser um ambiente facilitador ou não de bullyng.
Minha experiencia de leituras e também a vivencia em escola, seja na sala de aula ou não, aponta que o conjunto espaço escolar geográfico, corpo docente funcionários e direção são determinantes para o combate aos abusos e resolução de conflitos,
no ambiente escolar.
Prédios escolares grandes dificultam a comunicação das pessoas e principalmente a organização por parte dos gestores escolares. Escolas menores favorecem o convivivencia, se forem classes pequenas melhor ainda. Tudo fica mais fácil, a atenção a cada estudante, ouvir e ser ouvido.
Aqueles que são vitimizados passam a se sentir inseguros dentro da escola, passam a odiá-la, são vítimas solitárias e silenciosas, com a autoestima destroçada..
Precisamos criar mecanismos que não deixem os agressores impunes e principalmente procurar entender como, quando acontecem as intimidações, que códigos silenciosos os agressores usam para manter a vitima sob seu controle. Não é uma tarefa fácil, pois na maioria das vezes, tudo acontece nos intervalos das aulas,quando o professor esta de costas para a turma, escrevendo na quadro, ou na hora do intervalo.
Na busca de sua identidade alguns estudantes procuram se firmar no grupo ou disputar a liderança, por meio da humilhação daquele que oferece maior fragilidade e menor chance de resistência.
Geralmente as pessoas que praticam o bullyng tem dificuldade em noções básicas de hierarquia, dificuldade de aceitar o outro e aceitar que as pessoas são diferentes umas das outras, dificuldade de lidar e compreender seus próprios sentimentos ,em aceitar limites.
Precisam ter bem claras as regras de boa convivência, entender que elas precisam ser cumpridas.
Entender que liberdade vem junto com maturidade e envolve responsabilidade e que a tirania é uma forma desumana de lidar com o outro, pois tira dele a chance de ser feliz.
Um ser vivo luta instintivamente para sobreviver, baseado em aquisições que favorecem seus sucesso como espécie.
A habitação, alimentação, reprodução, assim, algo tão importante quanto os outros itens: disputa pelo território.
No caso da espécie humana, a questão da habitação é relativamente simples, pois a tecnologia desenvolve, cada vez mais, habitações seguras e confortáveis, que nos protegem das intempéries, e confere também, assim como o automóvel, vestuário, um lugar na escala social.
Para o brasileiro, a alimentação é oferecida de forma variada, pois somos o país com a maior oferta de alimento em quantidade e qualidade, o que falta para muitas pessoas são os recursos financeiros para adquiri-los.
A reprodução deveria ser algo mais fácil de se resolver, visto que a quantidade de mulheres e homens no planeta é praticamente equilibrada, mas não é tão simples assim, talvez devido a complexidade da mente humana...
Observem a quantidade de livros cuja temática é o relacionamento humano e as queixas
que um tem do outro. Mesmo no relacionamento entre dois homens ou duas mulheres, as dificuldades com a questões de gênero são complicadas, como nas relações entre uma mulher e um homem.
Nas disputas pelo espaço, a especie humana parece mais feroz que as outras.
Já no ventre materno de uma gravidez de gêmeos é acirrada, a concorrência por alimento oxigênio e espaço,
pode prejudicar um dos bebes ou até um deles não sobreviver as quarenta semanas intrauterina.
durante toda infância, vai existir pequenos conflitos, que podem ser resolvidos não, de acordo com a educação que cada um recebeu de casa e na escola.
Na adolescência e depois na fase adulta os conflitos pelo poder ficam mais evidentes e se não enfrentados, podem fugir do controle dos pais ou da escola.
Conflitos de poder e o uso da força nas disputas pelo espaço acontecem principalmente, em casa na ausência
dos pais, ou criança e adolescentes que recebem dos pais apoio incondicional para coisas que fizeram erradas dentro ou fora de casa.
A escola pode ser um ambiente facilitador ou não de bullyng.
Minha experiencia de leituras e também a vivencia em escola, seja na sala de aula ou não, aponta que o conjunto espaço escolar geográfico, corpo docente funcionários e direção são determinantes para o combate aos abusos e resolução de conflitos,
no ambiente escolar.
Prédios escolares grandes dificultam a comunicação das pessoas e principalmente a organização por parte dos gestores escolares. Escolas menores favorecem o convivivencia, se forem classes pequenas melhor ainda. Tudo fica mais fácil, a atenção a cada estudante, ouvir e ser ouvido.
Aqueles que são vitimizados passam a se sentir inseguros dentro da escola, passam a odiá-la, são vítimas solitárias e silenciosas, com a autoestima destroçada..
Precisamos criar mecanismos que não deixem os agressores impunes e principalmente procurar entender como, quando acontecem as intimidações, que códigos silenciosos os agressores usam para manter a vitima sob seu controle. Não é uma tarefa fácil, pois na maioria das vezes, tudo acontece nos intervalos das aulas,quando o professor esta de costas para a turma, escrevendo na quadro, ou na hora do intervalo.
Na busca de sua identidade alguns estudantes procuram se firmar no grupo ou disputar a liderança, por meio da humilhação daquele que oferece maior fragilidade e menor chance de resistência.
Geralmente as pessoas que praticam o bullyng tem dificuldade em noções básicas de hierarquia, dificuldade de aceitar o outro e aceitar que as pessoas são diferentes umas das outras, dificuldade de lidar e compreender seus próprios sentimentos ,em aceitar limites.
Precisam ter bem claras as regras de boa convivência, entender que elas precisam ser cumpridas.
Entender que liberdade vem junto com maturidade e envolve responsabilidade e que a tirania é uma forma desumana de lidar com o outro, pois tira dele a chance de ser feliz.
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