segunda-feira, 20 de maio de 2013

Quando a criança aprende sobre sexualidade e sexo?

Luiz Fernando Paes
A criança vivencia sua sexualidade, mesmo antes de nascer.
Já experimenta sensações, faz descobertas, como mostram algumas pesquisas, ainda no ventre materno.
Em casa, com todos os seus sentidos, pode interagir, desde os primeiros dias de vida, com as pessoas e objetos a sua volta, demonstrando satisfação ou desaprovação das atitudes dos outros.

Com poucos meses, escolhe em qual colo quer ficar, e define suas preferencias com relação principalmente à comida.
Aos poucos vai aprendendo como lidar com o corpo, com a urina e as fezes.
E uma parte importante de sua sexualidade é a curiosidade pelo corpo, a textura da pele, seus cheiros e neste contexto ela vai aprendendo com a família, de forma mais informal sobre educação sexual.

Quando inserida em um ambiente fora do meio social, como a creche, as  suas experiência se ampliam nas brincadeiras canções, jogos.
Assim, o educador ou educadora, passa ser uma pessoa muito importante para o desenvolvimento da sexualidade de seu educando.

É neste momento que o educador(a) sente a necessidade de buscar mais informações sobre o desenvolvimento infantil, suas fases, e desta forma ele(a) passa a se sentir mais seguro(a) no modo de tratar as questões relativas a temática da sexualidade e do sexo.

Com um pouco de experiência o educador já percebe a importância de não passar seus próprios valores, tabus e preconceitos, privilegiando a importância do prazer de pensar de cada um, e que com informação cientifica, atualizada, cada pessoa é capaz de construir seus próprios conceitos.  

Não quer dizer que o educador vá se tornar um especialista no assunto, mas que por meio de suas atitudes e ações, expresse a sexualidade como algo bom na vida das pessoas e que faz parte do desenvolvimento do ser humano.

As atividades sobre  educação sexual serão  de grande importância para os pequenos  quando integradas ao projeto pedagógico da escola e que passem pelo respeito a si e pelo outro, em uma visão crítica, que   tratem a criança como um ser de direitos.


 
 

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