O combustível de nosso cérebro é o prazer. Movidos pela necessidade de alimentar nossa mente de emoções, que de sentido a nossa existência, buscamos sensações ou coisas que preencham nossa vida.
O desejo é provavelmente o mais forte dos componentes de nossa vida, ele nos move para determinar nossas ações e objetivos.
É interessante refletirmos como as coisas que mais desencadeiam sensações prazerosas em nosso cotidiano são coisas simples que nem sequer precisam de muito dinheiro para acontecer.
Por exemplo, uma comida simples, mas preparada e saboreada ao lado de quem se quer bem, seja um amigo, família, namorado ou namorada, regado com um bom papo, nos da uma satisfação que não podemos encontrar em um restaurante caro.
Estar em comunhão com a natureza, o contato com a terra, contemplar o belo é um excelente remédio para curar o stress.
Professar uma religião, ou somente ter uma vida espiritual, nos trás paz, ajuda a enfrentar as dificuldades.
Não é difícil entender por que a cultura indígena praticamente foi exterminada do planeta.
O índio sabe como nem um outro povo, cultivar as coisas simples da vida.
Ela é incompatível com o capitalismo selvagem, que insere em nosso cérebro a necessidade do consumo, a incompletude da alma e do espirito, produz a constante, inquietante ansiedade, que sempre nos falta algo material para ser feliz.
É sempre bom lembrar:
-Para que roupas luxuosas, se o as pessoas mais querem é estar bem juntinhas, do jeito que veio ao mundo?
-Para levarmos a vida tão sério, se todos nascemos de uma gozação?
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
O Brasil deve desculpas a Anderson Silva
Ricardo Melo (UOL)
Para defender os espetáculos de pancadaria como esporte legítimo, o pessoal das lutas de vale tudo provavelmente usará a célebre foto de Domício Pinheiro. Era novembro de 1974, interior paulista. Naquele instantâneo memorável, Domício flagra o momento quando, numa disputa de bola, o atacante Mirandinha, então no São Paulo, quebra a perna esquerda ao se chocar com o zagueiro Baldini, do América de Rio Preto.
A imagem deve estar estampada nos jornais de hoje, pela incrível semelhança plástica com os registros do momento em que, ao tentar atingir o adversário, Anderson Silva espatifa a própria canela em Las Vegas. Vai servir, com certeza, para alimentar a ladainha que todo esporte tem sua dose de violência, ou que imprevistos acontecem em qualquer atividade. A comparação soa tão verdadeira quanto usar fotos de dois corpos estatelados no chão para dizer que ambos são iguais -não importa se um deles caiu por acidente do décimo-andar e o outro foi arremessado por algum meliante durante um assalto.
A polêmica, de todo modo, não é propriamente nova, mas ferve a cada drama como o de Anderson Silva. De minha parte, mantenho a convicção de que os embates de vale tudo, mesmo repaginados como MMA, UFC ou o que o valha, são um dos eventos mais repulsivos oferecidos sob a chancela de "esportivo". A começar do objetivo maior, quando não único e exclusivo: destruir fisicamente o adversário na base da porradaria desenfreada, com chutes, pontapés, socos e outros golpes igualmente "refinados".
Muitos dirão que o boxe também é assim. É mesmo bastante parecido, talvez um pouco mais asséptico. Por isso nunca tive especial interesse pelo que acontece nos ringues, exceto quando seus personagens ficam notórios pelas sequelas da troca de murros ou ganham destaque em seções diferentes dos jornais. Geralmente trata-se de gente humilde e socialmente injustiçada –logo presa fácil de mafiosos sedentos de lucros bilionários derivados da exploração dos "instintos mais primitivos". Que o digam nomes como Cassius Clay, hoje confinado a uma cadeira de rodas de tanto bater e apanhar, e Mike Tyson, cujo prontuário dispensa apresentações.
Mesmo com toda a corrupção, ganância e tapetaços desacreditando atividades como o futebol, há, por enquanto, uma distinção fundamental. Dentro das quatro linhas, o desempenho não se mede pela aniquilação física do oponente. Nos octógonos de vale tudo, a conversa é outra. Quanto mais um lutador destroçar o outro, mais prestígio, dinheiro e "reconhecimento" ele terá -até o momento em que se tornar imprestável como um galo estropiado incapaz de abater rivais nos ringues clandestinos. Chamar isso de esporte ultrapassa o cinismo. É empulhação pura e simples.
Detalhe: no Brasil, os galos são bem mais protegidos. Por ilegais, rinhas podem dar cadeia a quem as promover. Nada que um bom advogado não resolva, mas o constrangimento pelo menos fica. No caso do MMA, a vida é bem mais mansa. Os organizadores apenas correm o risco de enriquecer, virar celebridades e festejar índices de audiência. Tudo embrulhado num discurso de "trabalho social" que salva jovens sem futuro e fadados ao crime.
Anderson Silva não tem que pedir desculpas ao Brasil, como fez depois da derrota.
O país é que tem que pedir desculpas a Anderson Silva.
domingo, 22 de dezembro de 2013
Hossexualidade e Pecado
Muitas seitas e religiões atacam pessoas por comportamentos, e até mesmo para incitam a violência, indiretamente, como é o caso de discursos homofóbicos.
Lideres religiosos que pregam o desprezo a grupos de seres humanos, servem a interesses particulares e não conhecem fundamentos científicos ou simplesmente usam apenas parte deles, para se chegar a conclusão de que algumas formas de viver a sexualidade, por serem doenças, podem ser mudado ou curado.
A questão da homossexualidade é emblemática, pois qualquer pessoa com um pouco de esclarecimento sabe que não é uma opção ser homo ou hétero, e que não há cura para um comportamento que não é uma doença.
Imaginemos que ser homossexual fosse uma opção, então o jovem ficaria mais feliz de apresentar ao pai ou mãe, andar de mão dada por locais públicos e apresentar ao amigos, uma jovem ou um jovem?
Porem o que vemos é forçar as pessoas a ser hétero "curá-la". Isso provavelmente, a curto prazo, vai se transformar em sofrimento para muita gente.
Como é a vida de uma jovem recém casada, descobre que o companheiro não sente desejo por ela, e ele mesmo a amando, sofre por não deseja-lá?
O que vemos na bíblia é um Jesus Cristo que veio lutar contra as injustiças sociais, pregou o amor e a paz. Naquele tempo, os pecadores apontados por Jesus eram aqueles que exploravam a alma humana em proveito próprio.
Passados dois mil anos, as coisas não mudaram muito, e o Jesus Cristo de hoje continua não condenando a prostituta e o homossexual, mas sim aqueles que, ludibriam o povo, desviam e roubam o dinheiro público, que seriam usados para aliviar o sofrimento humano com a melhoria e a construção de novos hospitais, melhorar a educação e moradia.
Lideres religiosos que pregam o desprezo a grupos de seres humanos, servem a interesses particulares e não conhecem fundamentos científicos ou simplesmente usam apenas parte deles, para se chegar a conclusão de que algumas formas de viver a sexualidade, por serem doenças, podem ser mudado ou curado.
A questão da homossexualidade é emblemática, pois qualquer pessoa com um pouco de esclarecimento sabe que não é uma opção ser homo ou hétero, e que não há cura para um comportamento que não é uma doença.
Imaginemos que ser homossexual fosse uma opção, então o jovem ficaria mais feliz de apresentar ao pai ou mãe, andar de mão dada por locais públicos e apresentar ao amigos, uma jovem ou um jovem?
Porem o que vemos é forçar as pessoas a ser hétero "curá-la". Isso provavelmente, a curto prazo, vai se transformar em sofrimento para muita gente.
Como é a vida de uma jovem recém casada, descobre que o companheiro não sente desejo por ela, e ele mesmo a amando, sofre por não deseja-lá?
O que vemos na bíblia é um Jesus Cristo que veio lutar contra as injustiças sociais, pregou o amor e a paz. Naquele tempo, os pecadores apontados por Jesus eram aqueles que exploravam a alma humana em proveito próprio.
Passados dois mil anos, as coisas não mudaram muito, e o Jesus Cristo de hoje continua não condenando a prostituta e o homossexual, mas sim aqueles que, ludibriam o povo, desviam e roubam o dinheiro público, que seriam usados para aliviar o sofrimento humano com a melhoria e a construção de novos hospitais, melhorar a educação e moradia.
Atualizado: 29/01/2014 17:09 | Por EFE Brasil, EFE Multimedia
Brasil lidera número de mortes de travestis e transexuais, aponta ONG
EFE
São Paulo, 29 jan (EFE).- O Brasil, que nesta quarta-feira celebra o Dia da Visibilidade Trans, é o país onde mais ocorrem assassinatos de travestis e transexuais em todo o mundo, segundo um relatório da ONG internacional Transgender Europe.
Entre janeiro de 2008 e abril de 2013, foram 486 mortes, quatro vezes a mais que no México, segundo país com mais casos registrados.
O relatório é baseado no número de casos reportados, o que indica que ele pode ser ainda maior e não só no Brasil, mas em todo mundo, já que países como Irã e Sudão não possuem dados disponíveis sobre este tipo de crime.
Para Keila Simpson, da Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra), o elevado número de mortes no país reflete a falta de uma lei que puna crimes de ódio contra travestis e homossexuais.
'A população LGBTT, principalmente travestis e transexuais, estão sendo dizimados neste país e isso só vai acabar com uma lei que puna estes assassinos', declarou Simpson à Agência Efe durante as ações para o Dia da Visibilidade Trans em Porto Alegre.
De acordo com a militante, a população LGBTT precisa denunciar a situação do Brasil nas Cortes Internacionais para pressioanr o poder público.
'A gente vai acabar fazendo isso por conta destes assassinatos absurdos que vemos acontecer toda hora e todo dia. Tínhamos um projeto de lei no Congresso Nacional e ele virou uma moeda de troca', criticou Keila ao se referir ao projeto de lei complementar 122/06, que tornaria a homofobia crime.
O projeto foi anexado em 2013, passando a tramitar dentro das propostas de reforma do Código Penal após forte embate político dentro da comissão de direitos humanos da Câmara, então presidida pelo deputado evangélico Marco Feliciano (PSC-SP).
'A gente vive no Brasil uma ditadura moral cristã religiosa que está enterrando todos os nossos direitos', ressalta Keila.
De acordo com os dados da Antra, somente em 2013 foram 121 casos de travestis assassinados em todo o Brasil, mas o número pode ser ainda maior devido ao alto índice de subnotificação.
'Outros homossexuais já estão com a violência tão interiorizada que quando são atacados na rua sequer pensam em denunciar porque acham que isso é muito natural', aponta Keila Simpson.
De acordo com Keila, o dia 29, data em que o país celebra o Dia da Visibilidade Trans, é importante para chamar atenção para que estas pessoas denunciem os casos de violência.
'Só tendo números expressivos vamos conseguir constituir políticas públicas e talvez uma lei federal para punir estes assassinatos e essa violência', lamentou a militante.
Copyright (c) Agencia EFE, S.A. 2010, todos os direitos reservados.
Um homossexual é morto a cada 28 horas, diz relatório
Outro dado apresentado pela organização é de que penas 30% dos casos de assassinato por homofobia tem seus autores identificados
iG Minas Gerais | DA REDAÇÃO |
Mais de 310 pessoas foram assassinadas por homofobia em 2013. O número foi revelado nesta sexta-feira (14) pelo Grupo Gay da Bahia, que divulgou nova edição do Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais no Brasil. Isso indica que, a cada 28 horas, um homossexual é morto.
Segundo a organização, houve uma queda de 7,7% na comparação com o números de assassinatos de 2012. Para o grupo, os governos federal e estaduais não apresentam propostas efetivas para a proteção e na garantia de segurança da comunidade LGBT.
Outro dado apresentado pela organização é de que penas 30% dos casos de assassinato por homofobia tem seus autores identificados.
No geral, a região Nordeste é a que mais registre crimes desse tipo de natureza, com 43% do total de casos. O relatório também inclui na lista 10 casos de suicídios, onde a pressão homofóbica teria levado a pessoa a cometer o ato.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Educação, Ética e o Dedo Duro
Uma mãe apreensiva quanto a educação de seu filho, ficou em dúvida quanto a atitude dele perante uma situação conflitante entre ele e o um amigo: ao perceber que o coleguinha havia colocado um objeto na cadeira que a professora ia senta-se, com o intuito de causar uma situação de vexame para a professora, o filho avisou-a da situação.
O amigo, que já o havia ameaçado que romperia a amizade, caso ele contasse para a professora, realmente o fez.
O filho estava sentindo a falta a perda do amigo de escola.
Um homem adulto da família, chamou a atenção da criança dizendo que não podemos ser "dedo duro" e que isto lhe custou uma amizade.
Mas a criança agiu com base nos valores nos quais foi educado, isto pode indicar uma firmeza de caráter, por que ele optou pelo caminho mais difícil, arriscar a perder a amizade do amigo.
O amigo, que já o havia ameaçado que romperia a amizade, caso ele contasse para a professora, realmente o fez.
O filho estava sentindo a falta a perda do amigo de escola.
Um homem adulto da família, chamou a atenção da criança dizendo que não podemos ser "dedo duro" e que isto lhe custou uma amizade.
Mas a criança agiu com base nos valores nos quais foi educado, isto pode indicar uma firmeza de caráter, por que ele optou pelo caminho mais difícil, arriscar a perder a amizade do amigo.
O Poder da Palavra
A palavra é, simplesmente implacável. Não é a toa que todo grande líder, tem um especialista em letras. A ele confia a tarefa de escrever seu discurso, necessariamente
uma pessoas extremamente persuasivas e grande conhecedor da língua. Enquanto muitos lideres, preferem não cofiar a ninguém, ele próprio escolhe as palavras que constrói ou desmoraliza, com apenas uma frase mal escrita ou mal falada .
Alguns exemplos são significativos na hora de se apropriar das palavras para validar ações ou explicar acontecimentos históricos:
Os impérios existem a milhares de anos, desde as primeiras cidades humanas, como os babilônios, que já dominavam os povos vizinhos, isto a três mil anos atrás.
No mundo contemporâneo, quando um império, um povo, invadia uma outra terra, seja por questão de perseguição religiosa, politica, exploração de matéria prima, ou outras, usava-se uma palavra para amenizar o impacto causado pela agressão: colonização.
Como se pode "Colonizar" , um lugar que já é habitado por muitos seres vivos, inclusive seres humanos?Nesta forma do império construir sua visão de mundo, esta sub entendido, em sua prepotência, a ideia de sua superioridade étnica, "eu mereço esta terra mais do que você".
O povo dominado, muitas vezes tinha superioridade cultural e organização social mais aprimorado ao povo que o dominou, o que provavelmente não tinham eram armas tão mortíferas quanto os invasores, e principalmente, ao ser dominado, não tiveram a mesma possibilidade de contar os fatos.
O "colonizador é o que conta o seu lado da história, muitas vezes até de forma romanceada. Talvez por isso, as cartas de Pero Vaz de Caminha tenha uma importância grande para nós.
Quando um político comete uma falta, que muitas vezes significa apropriação indevida do dinheiro público,
ele corre o risco de ser pego e sofrer punição, mas a palavra usada no processo é suavizada para que não arranhe definitivamente a imagem do parlamentar, ele não é simplesmente um criminoso, é alguém que faltou com decoro parlamentar.
A busca de palavras convenientes para interpretar a lei, faz toda diferença na hora de uma personalidade endinheirada determinar qual o advogado vai vai defende-lo, perante o juiz.
Um exemplo de como toda uma luta da sociedade pode ser manipulada pela mudança de apenas um tempo verbal, em um projeto de iniciativa popular, que impede a candidatura de políticos condenados pela justiça, foi aprovado pelo senado em 19 de maio de de 2010 e sancionado pelo então presidente Lula.
Porem, após a aprovação da lei, uma emenda criada pelo senador Francisco Dornelles, PP do Rio De Janeiro, alterou um tempo verbal do texto original, com a má intenção de proteger aqueles políticos corruptos que foram condenados antes da sansão da lei.
O texto original dizia que seriam inelegíveis os políticos que " tenham sido condenados" e os que "foram condenados" pela justiça. Com a alteração de Francisco Dornelles, o texto ficou " os que forem condenados". Pela alteração do texto Proposto por Dornelles, só estarão impedidos de se candidatar aqueles que condenados pela justiça, após a publicação da lei.
A questão desta alteração do texto da ficha limpa aponta para questões éticas e práticas.
Os envolvidos interpretarão a lei a luz de seus interesses, que embora saibamos não são muito apegados na nossa língua portuguesa, mas que possuem poder suficiente e assessores e advogados bem pagos com o dinheiro público, muito maiores que qualquer cidadão comum.
uma pessoas extremamente persuasivas e grande conhecedor da língua. Enquanto muitos lideres, preferem não cofiar a ninguém, ele próprio escolhe as palavras que constrói ou desmoraliza, com apenas uma frase mal escrita ou mal falada .
Alguns exemplos são significativos na hora de se apropriar das palavras para validar ações ou explicar acontecimentos históricos:
Os impérios existem a milhares de anos, desde as primeiras cidades humanas, como os babilônios, que já dominavam os povos vizinhos, isto a três mil anos atrás.
No mundo contemporâneo, quando um império, um povo, invadia uma outra terra, seja por questão de perseguição religiosa, politica, exploração de matéria prima, ou outras, usava-se uma palavra para amenizar o impacto causado pela agressão: colonização.
Como se pode "Colonizar" , um lugar que já é habitado por muitos seres vivos, inclusive seres humanos?Nesta forma do império construir sua visão de mundo, esta sub entendido, em sua prepotência, a ideia de sua superioridade étnica, "eu mereço esta terra mais do que você".
O povo dominado, muitas vezes tinha superioridade cultural e organização social mais aprimorado ao povo que o dominou, o que provavelmente não tinham eram armas tão mortíferas quanto os invasores, e principalmente, ao ser dominado, não tiveram a mesma possibilidade de contar os fatos.
O "colonizador é o que conta o seu lado da história, muitas vezes até de forma romanceada. Talvez por isso, as cartas de Pero Vaz de Caminha tenha uma importância grande para nós.
Quando um político comete uma falta, que muitas vezes significa apropriação indevida do dinheiro público,
ele corre o risco de ser pego e sofrer punição, mas a palavra usada no processo é suavizada para que não arranhe definitivamente a imagem do parlamentar, ele não é simplesmente um criminoso, é alguém que faltou com decoro parlamentar.
A busca de palavras convenientes para interpretar a lei, faz toda diferença na hora de uma personalidade endinheirada determinar qual o advogado vai vai defende-lo, perante o juiz.
Um exemplo de como toda uma luta da sociedade pode ser manipulada pela mudança de apenas um tempo verbal, em um projeto de iniciativa popular, que impede a candidatura de políticos condenados pela justiça, foi aprovado pelo senado em 19 de maio de de 2010 e sancionado pelo então presidente Lula.
Porem, após a aprovação da lei, uma emenda criada pelo senador Francisco Dornelles, PP do Rio De Janeiro, alterou um tempo verbal do texto original, com a má intenção de proteger aqueles políticos corruptos que foram condenados antes da sansão da lei.
O texto original dizia que seriam inelegíveis os políticos que " tenham sido condenados" e os que "foram condenados" pela justiça. Com a alteração de Francisco Dornelles, o texto ficou " os que forem condenados". Pela alteração do texto Proposto por Dornelles, só estarão impedidos de se candidatar aqueles que condenados pela justiça, após a publicação da lei.
A questão desta alteração do texto da ficha limpa aponta para questões éticas e práticas.
Os envolvidos interpretarão a lei a luz de seus interesses, que embora saibamos não são muito apegados na nossa língua portuguesa, mas que possuem poder suficiente e assessores e advogados bem pagos com o dinheiro público, muito maiores que qualquer cidadão comum.
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