Saúde e prevenção
Luiz Fernando Paes
Ações de prevenção e redução de danos não são comuns em países que não olham sua população com um cuidado especial e tem consciência que atitudes preventivos podem gerar mais igualdade social e bem estar coletivo.
A vulnerabilidade social atinge principalmente as pessoas de baixa renda e os principais grupos de risco são crianças, jovens, idosos e pessoas com alguma deficiência ou com uma foma de viver sua sexualidade diferente dos padrões estabelecidos socialmente .
A saúde é um grande bem da humanidade e medidora da qualidade da vida das pessoas.
Segundo pesquisas, a principal queixa das pessoas mais humildes e a baixa qualidade dos serviços de saúde que a elas é oferecido.
Nos últimos anos o governo federal tem se preocupado um pouco mais com
a alimentação da população, o aumento do consumo de substâncias tóxicas
o sedentarismo, isto porque, com ações preventivas há uma redução dos gastos com tratamento, remédios e internações, mas falta estrutura melhor os serviços, mais hospitais, mais investimento.
Dinheiro parece não faltar, pois observamos pela própria propaganda oficial nos meios de comunicação, quantos bilhões estão sendo gastos nos preparativos para a copa do mundo de futebol e também nas falas governamentais sobre o sucesso da economia brasileira, aliás a sexta maior do mundo.
As politicas públicas de saúde devem atender as especificidades de casa setor da população
e assim diminuir o sofrimento daqueles que precisam e merecem condições melhores de vida.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Métodos anticoncepcionais , planejamento familiar
Luiz Fernando Paes
Quando um casal pensa em se relacionar sexualmente, é importante que os dois reflitam em uma forma de se proteger da gravidez inoportuna e na possibilidade de se contaminar com uma doença sexualmente transmissível ou com o vírus HIV, o vírus da AIDS.
Antes de tudo, uma boa conversa com o médico, ou ir ao posto de saúde, pode contribuir para que o relacionamento de vocês se torne tranqüila, além de favorecer uma vida sexual saudável.
Os métodos podem ser temporários ou definitivos:
Métodos temporários:
Neste caso, caso o casal resolva ter filho, basta para de usar o método, e a mulher fica fértil novamente, ou no caso da camisinha, o espermatozóide, por não encontrar barreira, pode chegar até o óvulo e fecunda-lo.
Método temporário natural:
Tabelinha
Este método consiste no casal não ter relação sexual quando a mulher esta fértil, isto é quando ela esta ovulando.
Métodos temporários de barreira:
1. Camisinha masculina, também chamada de preservativo, quando bem usada evita gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
2. Camisinha feminina
Colocada pela mulher. É feita de um plástico fino e macio que é colocado dentro da vagina antes de cada relação sexual, é descartável como a camisinha masculina. Quando bem usada pode evitar doença sexualmente transmissível e Aids. Aumenta a auto-defesa da mulher, porque não depende do homem para se proteger e protege-lo.
3.Diafragma
Colocada pela mulher, com orientação médica. É uma capa de borracha resistente colocada pela mulher no fundo da vagina, cobrindo o colo do útero. Recomenda-se associar seu uso ao da pomada espermicida aplicado nas bordas do diafragma. Não protege contra doenças, a não ser de colo de útero.
Pode ser reutilizada, quando bem conservada, por mais de um ano.
Método químico
1. Espermicida
Aplicado pela mulher. É uma substância química que mata os espermatozóides. É utilizado junto com a camisinha ou diafragma. Pode ser em gel, espuma, ou comprimido vaginal.
2. Pílula
Em forma de comprimido, deve ser tomada diariamente. As pílulas são hormônios produzidos em laboratório semelhantes àqueles produzidos pelo corpo da mulher. Elas impedem a ovulação, assim evitam a gravidez, mas não as doenças sexualmente transmissíveis.
Devem ser indicadas por medico.
3. Anticoncepcional injetável:
Aplicação injetável no posto de saúde. Impede a ovulação e caso ela ocorra, dificulta a passagem dos espermatozóides dentro do útero, o que o impede de chegar até as tubas uterinas, onde esta o óvulo, esperando-o para ser fecundado, para começar uma nova vida.
O anticoncepcional injetável pode ser aplicado mensalmente, composto de uma combinação de hormônios, ou de um outro tipo, aplicado trimestralmente, produzido a partir de um único hormônio. Ambos usados com orientação médica.
4. Implante subcutâneo
Colocado por medico (a). São bastões muito pequenos, com hormônios, colocados sob a pele do braço. Liberam hormônios que impedem a gravidez por um período de 3 a 5 anos.
5. Pílulas vaginais.
Semelhantes à pílulas tomadas pela boca, estas são colocadas pela mulher, dentro da vagina, liberam uma quantidade de hormônio que impede a ovulação.
6. Anel vaginal
Colocado pela própria mulher. Produzido de silicone, tem hormônios em seu interior, que são liberados por 21 dias, impedindo a ovulação.
7. Adesivo transdérmico
Colocado pela mulher sobre a pele, tem o efeito da pílula tomada diariamente. Evita a ovulação. Aplicado um por vez, deve ser trocado semanalmente, durante 3 semanas, seguido de uma semana de pausa.
8. Sistema Intrauterino
Colocado pelo(a) medico(a) dentro do útero, é uma estrutura de plástico em forma de T, contendo hormônios que são liberados em pequenas quantidades, impedindo a ovulação, por um período de 5 anos.
9. DIU, Dispositivo Intrauterino
Colocado pelo(a) medico(a) dentro do útero, é uma estrutura de plástico em forma de T, não contem hormônios, possui um pequeno filamento de fio de cobre que impede a passagem dos espermatozóides. Duração por um período de 5 anos.
Métodos Definitivos
Não possibilita uma nova gravidez.
1. Laqueadura
Método cirúrgico de ligadura das tubas uterinas ( sistema reprodutor feminino), que impede que os espermatozóides,já dentro do útero, se encontrem com o óvulo, fecundando-o( concepção).
Praticamente irreversível.
2. Vasectomia
Método cirúrgico de ligação dos ductos (canais) deferentes ( sistema reprodutor do homem), que são interrompidos na bolsa escrotal, acima dos testículos, impedindo-os assim, de chegar a vesícula seminal e se juntar ao sêmen ou esperma. O homem solta o esperma sem os espermatozóide, o que o impede de fecundar um óvulo.
É importante o casal saber que a vasectomia é um método cirúrgico seguro, bem menos complicado do que a laqueadura e que não diminui o desejo sexual.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
A auto estima dos pais de nossos estudantes
Luiz Fernando Paes
A escola pode ajudar os estudantes a valorizar a profissão de seus pais ou responsáveis.
Quando observamos um prédio magnífico em uma bela avenida, podemos lembrar que um grande arquiteto(a) projetou aquela bela obra e que um engenheiro executou-a , mas poucos se lembram que foi um operação que transformou o que estava em um papel em uma obra de arte. Quem já tentou colocar um tijolo sobre o outro com uma porção de massa sabe o quanto é difícil tal tarefa, construir uma parede reta, as medidas... imaginem então um edifício de 20 andares, em dias de um forte calor a tarefa se torna mais árdua.
Podemos perceber o desespero de uma mãe quando a empregada domestica é avisa que ter que faltar ao serviço.
Algumas vezes escutamos no meio da noite um barulho de caminhão, vindo da rua, que nos é familiar, é nosso lixo sendo triturado pelo caminhão, até em dias de chuva. E ai podemos pensar como é bom ter alguém que cuidada de todo aquele resíduo que descartamos todos os dias em nossas casas.
Em todos os lugares estão pessoas que nos ajudam a viver melhor, sem que nos demos conta, só nos lembramos destas pessoas quando as coisas não funcionam.
Quando um filme termina podemos observar quantos trabalhadores estão na listagem, logo depois da apresentação do nome dos atores e atrizes que participaram daquela produção.
Discutir com os alunos sobre o valor das profissões dos pais, a importância de cada profissão e o respeito que devemos ter com elas, valoriza-os, fortalece os vínculos da família com a escola, pode fazer toda diferença no cotidiano escolar.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Professores essas pessoas “iluminados”
Luiz fernando Paes
A profissão de professor é desafiante e desgastante, mas por que ainda existem professores?
É interessante observar que o educador supera suas dificuldades e mantém uma vida digna.
Não é obra do acaso, quando uma pessoa escolhe essa profissão.
O professor sabe que não será fácil, mas como uma conspiração a seu favor, a energia divina que perpassa o universo, quase um fenômeno inexplicável, consegue realizar coisas que muitos outros profissionais, com salário superior não conseguem, como dar uma boa educação a seu filhos, ter casa própria. Sabe aproveitar as oportunidades que vida lhe oferece e organiza satisfatoriamente sua vida financeira e familiar.
E o nosso reconhecimento social?
Nossos alunos não gostam muito de algumas coisas que temos para dizer por que?
Ensinamos que para ser valorizado na vida precisa se reconhecer como uma pessoa de direito, que convive com outras pessoas de direito e estar junto dos outros impõem limites ao nosso modo de viver e reconhecer o mundo.
Ensinamos que temos que aprender que muitas vezes precisamos fazer o que não gostamos, pelo bem do outro e nosso também.
Ensinamos que temos de ter paciência para chegar onde queremos e que é preciso de uma boa estratégia para isso, que não inclua, usar ou prejudicar outras pessoas.
Ensinamos que para atingir nossos objetivos é necessário muita dedicação, perseverança e tempo.
Ensinamos que o estudo é uma ferramenta preciosa para crescer como ser humano, mas é preciso disciplina e concentração para poder aprender.
Ensinamos que não se pode ter tudo na vida, em nossas escolhas teremos que abrir mão de algumas coisas, ter prioridades e lidar com frustrações como parte natural da vida e que alguns sofrimentos teremos de encarar, outros poderemos evitar.
Entendemos que parte do não reconhecimento de nossa importância profissional vem do fato que nossa profissão busca humanizar, denunciar e combater a injustiça, o culto ao consumismo.
Defendemos uma postura contraria ao capitalismo selvagem e por isso somos ridicularizados pelos meios de comunicação, a figura do professor na mídia é de um personagem estereotipado, chatos, muitas vezes inoportuno, afinal, a forma como contribuímos para formação crítica das pessoas incomoda quem tem por objetivo único o lucro.
Sabemos que a tarefa é árdua, mas a confiança de que contribuímos para construir um mundo mais ético e solidário, para pessoas que muitas vezes, tem apenas no professor (a), a esperança de um futuro mais digno e promissor, e que no espaço da escola ainda é possível sonhar com mais justiça social.
A profissão de professor é desafiante e desgastante, mas por que ainda existem professores?
É interessante observar que o educador supera suas dificuldades e mantém uma vida digna.
Não é obra do acaso, quando uma pessoa escolhe essa profissão.
O professor sabe que não será fácil, mas como uma conspiração a seu favor, a energia divina que perpassa o universo, quase um fenômeno inexplicável, consegue realizar coisas que muitos outros profissionais, com salário superior não conseguem, como dar uma boa educação a seu filhos, ter casa própria. Sabe aproveitar as oportunidades que vida lhe oferece e organiza satisfatoriamente sua vida financeira e familiar.
E o nosso reconhecimento social?
Nossos alunos não gostam muito de algumas coisas que temos para dizer por que?
Ensinamos que para ser valorizado na vida precisa se reconhecer como uma pessoa de direito, que convive com outras pessoas de direito e estar junto dos outros impõem limites ao nosso modo de viver e reconhecer o mundo.
Ensinamos que temos que aprender que muitas vezes precisamos fazer o que não gostamos, pelo bem do outro e nosso também.
Ensinamos que temos de ter paciência para chegar onde queremos e que é preciso de uma boa estratégia para isso, que não inclua, usar ou prejudicar outras pessoas.
Ensinamos que para atingir nossos objetivos é necessário muita dedicação, perseverança e tempo.
Ensinamos que o estudo é uma ferramenta preciosa para crescer como ser humano, mas é preciso disciplina e concentração para poder aprender.
Ensinamos que não se pode ter tudo na vida, em nossas escolhas teremos que abrir mão de algumas coisas, ter prioridades e lidar com frustrações como parte natural da vida e que alguns sofrimentos teremos de encarar, outros poderemos evitar.
Entendemos que parte do não reconhecimento de nossa importância profissional vem do fato que nossa profissão busca humanizar, denunciar e combater a injustiça, o culto ao consumismo.
Defendemos uma postura contraria ao capitalismo selvagem e por isso somos ridicularizados pelos meios de comunicação, a figura do professor na mídia é de um personagem estereotipado, chatos, muitas vezes inoportuno, afinal, a forma como contribuímos para formação crítica das pessoas incomoda quem tem por objetivo único o lucro.
Sabemos que a tarefa é árdua, mas a confiança de que contribuímos para construir um mundo mais ético e solidário, para pessoas que muitas vezes, tem apenas no professor (a), a esperança de um futuro mais digno e promissor, e que no espaço da escola ainda é possível sonhar com mais justiça social.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Viver é uma grande aventura
Viver é uma aventura boa e um grande desafio. A inteligência humana impõe grandes possibilidades de construir, mudar, transformar os espaços. Interagir com outros seres vivos e com objetos o com o ambiente.
O ser humano é o único ser vivo que sabe que existe e com a maturidade aprende a ter consciência disso.
Essa consciência de sua existência gera uma satisfação em estar vivo e ao mesmo tempo angustia de lidar com a perda daqueles a qual ama.
Assim a criança vai ter que lidar com as frustrações das perdas durante seu desenvolvimento e o adulto deve saber que, mesmo sendo criança, ela terá muitos momentos de tristeza frente às dúvidas da vida e precisa do acompanhamento de um adulto para entender e superar suas dificuldades para entender o mundo e a complexidade que envolve a existência humana.
A preocupação exagerada com as perdas pode causar desconforto emocional e um sofrimento, que necessitara ajuda de um profissional da saúde.
O ser humano é o único ser vivo que sabe que existe e com a maturidade aprende a ter consciência disso.
Essa consciência de sua existência gera uma satisfação em estar vivo e ao mesmo tempo angustia de lidar com a perda daqueles a qual ama.
Assim a criança vai ter que lidar com as frustrações das perdas durante seu desenvolvimento e o adulto deve saber que, mesmo sendo criança, ela terá muitos momentos de tristeza frente às dúvidas da vida e precisa do acompanhamento de um adulto para entender e superar suas dificuldades para entender o mundo e a complexidade que envolve a existência humana.
A preocupação exagerada com as perdas pode causar desconforto emocional e um sofrimento, que necessitara ajuda de um profissional da saúde.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Difícil conciliação: gravidez X escola
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Escola e a Violência
Luiz Fernando Paes
Existe realmente uma separação entre espaço público e o privado?
Qual o limite de cada um desses espaços?
Será a cultura da individualismo que gera violência ou é a violência que gera individualismo?
Podemos pensar em público e privado dentro de uma casa? E no planeta como as pessoas vêem essas diferenças?
Um país deve se ocupar somente de seus desafios ou as preocupações que deterioram o planeta devem ser pensados em conjunto, pois são de responsabilidade de todos, como a degradação ambiental, crises econômicas mundiais?
Usando a lógica que o problema de uma cidade é de todos e que as soluções devem envolver todo o coletivo.
As soluções encontradas para diminuir a violência contemplam medidas individuais ou de pequenos grupos, como por exemplo, as cidades se transformam em ilhas, rodeadas de muros, os condomínios fechados que, como na idade média, os senhores feudais se fecham em seus castelos magníficos.
Nesta mentalidade individualista, o espaço público é de todos, mas ninguém cuida, não é um lugar prestigiado, pode se fazer dele o que quiser jogar lixo, quebrar. Enquanto que o espaço privado é valorizado, conservado.
A cidade do primeiro mundo ainda valoriza os espaços coletivos: preferência aos pedestres no transito, respeito aos ciclistas, muitos quilômetros de ciclovias, transporte público de altíssima qualidade, prédios públicos muito bem conservados, escolas do governo de alto nível. Não existe escola para rico, escola para pobre, hospital bem equipado para rico, e hospital para pobres.
O que é mais triste neste pais: o que é público e tem qualidade é ocupado por pessoas de alto poder aquisitivo, como universidades hospitais de referencia.
Neste contexto, a violência toma contornos sutis, onde aquele que pode pagar mais tem privilégios e sente mais protegido, e usam de seu prestigio para morar em lugares onde o poder público esta mais presente, como policiamento das ruas, limpeza publica, entre outros.
Assim algumas pessoas se fazem diferentes pela sua forma de vestir, morar, estilo de vida, num mundo a parte onde conviver com a diversidade não faz parte de seus princípios. Todos somos iguais, mais alguns são mais “iguais “ que os outros.
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