Luiz Fernando Paes
A palavra inglesa slow tem a tradução de lento, devagar. É também um termo usado para expressar uma nova forma de viver e gerenciar o tempo das pessoas. Talvez nem seja tão novo assim, somente um resgate às coisas boas do passsado sem abrir mão do conforto do mundo atual.
As pessoas muitas vezes fazem coisas sem refletir muito, em uma velocidade cada vez maior, tem baixíssima tolerância para "curtir" cada momento da vida", tudo parece que está fora do tempo "atrasado".
O movimento slow que acontece principalmente em cidade italianas, tem muito a nos ensinar sobre como estamos vivendo nos tempos atuais, como estamos educando nossas crianças.
Podemos ensinar nossas crianças de forma diferente do que proprõe os meios de comunicação, em sua maioria, tão envolvidos com o lucro e sem compromisso com a sua formação, uma educação mais humanitária que valorize o ser e não o ter.
Pequenas e simples coisas que fazemos podem ser o diferencial para conquistarmos a felicidade que tanto almejamos. Valorizar os momentos em família, limitar o uso de televisão, computador e internet,incentivar a leitura, promover cada vez mais as artes e a música, contemplar a natureza enfim desacelerar nossos pensamentos e nosso modo de agir.
Segundo Augusto Cury, estamos vivendo em um mundo doente, que encarcera nossas emoções, e nosso modo de viver tem levado as pessoas a ter uma síndrome que ele chama de SPA- Síndrome do Pensamento Acelerado, Dr. Augusto Cury,Médico, Psicoterapeuta e Escritor Brasileiro,tem por sintomas mente agitada, acordar cansado, sofrer por antecipação, não contemplar o belo, se concentrar pouco, ter esquecimento, irritabilidade e outros. Segundo o escritor Augusto Cury, a SPA ou Síndrome do Pensamento Acelerado também atinge crianças e adolescentes que são diariamente sobrecarregados com excesso de atividades e informações através de tvs, e outros meios. fica uma sugestão para conhecer melhor esta síndrome:
httpv://www.youtube.com/watch?v=RxHjVZdk3xg&feature=related
terça-feira, 17 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Violência sexual e a criança
Luiz Fernando Paes
Pesquisas indicam que de cada 10 casos de violêcia sexual, sete acontece na própria casa da vítima e o pai ou padrasto aparece como o principal agressor. A preferência do abusador é por meninas de 10 a 15 anos, mas há casos de abusos com crianças recém-nascidas.
Ficar atento aos sinais físicos e emocionais de crianças pode salva-la do sofrimento ou até da morte.
A criança que sofre abuso precisa de tratamento pscológico por um longo tempo. Muitas vezes ela desenvolve dificuldades em relacionar-se com outras pessoas e em falar de seus problemas. Um vazio de sentimentos pode leva-la a não ter amigos ou namorado(a), não ter interesse em viajar ou mesmo sair de casa.
Mesmo depois de cessar o abuso, ela terá dificuldade para vivenciar emoções, mesmo as mais profundas, como casar, ter filhos. Enfim, uma negação de sentimentos, como defesa do que lhe aconteceu no passado.
Pode acontecer da criança desenvolver problemas de saúde decorrentes da impossibilidade de lidar com o sofrimento do abuso, como uma gastríte ou depressão.
Acriança abusa pode apresentar uma necessidade compulsiva por comida ou negar-se a comer. Nesses casos esse comportamento pode ser uma forma de denúncia ao seu sofrimento.
Quando a criança abusada já tem uma certa maturidade e percebe indiferença da mãe quanto ao seu sofrimento, caso ela entenda que mãe a saiba o que se passa, desenvolverá nela um sentimento de abandono e ausência por não te-la defendido de seu agressor.
Muitas pessoas acreditam que manter um diálogo franco e honesto com os pequenos, tirar sua dúvidas, ainda é o meio mais eficaz para prevenir abusos contra eles e não conheço nenhuma pesquisa científica que indique que uma boa orientação desperte o interesse sexual mais cedo nas crianças.
Pesquisas indicam que de cada 10 casos de violêcia sexual, sete acontece na própria casa da vítima e o pai ou padrasto aparece como o principal agressor. A preferência do abusador é por meninas de 10 a 15 anos, mas há casos de abusos com crianças recém-nascidas.
Ficar atento aos sinais físicos e emocionais de crianças pode salva-la do sofrimento ou até da morte.
A criança que sofre abuso precisa de tratamento pscológico por um longo tempo. Muitas vezes ela desenvolve dificuldades em relacionar-se com outras pessoas e em falar de seus problemas. Um vazio de sentimentos pode leva-la a não ter amigos ou namorado(a), não ter interesse em viajar ou mesmo sair de casa.
Mesmo depois de cessar o abuso, ela terá dificuldade para vivenciar emoções, mesmo as mais profundas, como casar, ter filhos. Enfim, uma negação de sentimentos, como defesa do que lhe aconteceu no passado.
Pode acontecer da criança desenvolver problemas de saúde decorrentes da impossibilidade de lidar com o sofrimento do abuso, como uma gastríte ou depressão.
Acriança abusa pode apresentar uma necessidade compulsiva por comida ou negar-se a comer. Nesses casos esse comportamento pode ser uma forma de denúncia ao seu sofrimento.
Quando a criança abusada já tem uma certa maturidade e percebe indiferença da mãe quanto ao seu sofrimento, caso ela entenda que mãe a saiba o que se passa, desenvolverá nela um sentimento de abandono e ausência por não te-la defendido de seu agressor.
Muitas pessoas acreditam que manter um diálogo franco e honesto com os pequenos, tirar sua dúvidas, ainda é o meio mais eficaz para prevenir abusos contra eles e não conheço nenhuma pesquisa científica que indique que uma boa orientação desperte o interesse sexual mais cedo nas crianças.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Educação Infantil no Brasil: cem anos de espera Assistencialismo perdurou por quase um século e só perdeu força quando a Constituição de 1988 tornou o segmento um dever do Estado e fortaleceu seu caráter educativo
Gustavo Heidrich (novaescola@atleitor.com.br)
A biblioteca do escritor e professor Mário de Andrade, na segunda metade da década de 1930, guardava uma coleção que pareceria estranha para quem visitasse a casa do intelectual das letras naquela época: um acervo com mais de mil
eção quando foi responsável pela criação de parques infantis na cidade de São Paulo em 1935, ocasião em que ocupou o cargo de chefe do Departamento de Cultura da prefeitura da capital paulista. Neles, o escritor promovia concursos de desenhos e incentivava outras atividades artísticas entre os pequenos.
"Mário de Andrade foi um dos primeiros pensadores da Educação Infantil no país a acreditar na valorização das produções das crianças e a colocar a atividade artística como um dos fundamentos desse segmento", explica a professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Márcia Gobbi.
Apesar do interesse e esforço isolados de educadores como Mário de Andrade, a Educação Infantil levou muito tempo para se desvencilhar do caráter que a pontuou desde o início: a assistência social. Essa demora foi de quase um século - o primeiro jardim da infância foi inaugurado em 1895, em São Paulo. Mudanças estruturais começaram somente na década de 1970, quando o processo de urbanização e a inserção da mulher no mercado de trabalho levaram a um aumento significativo na demanda por vagas em escolas para as crianças de 0 a 6 anos. Como não havia políticas bem definidas para o segmento, a expansão de instituições de Educação Infantil nessa época foi desordenada e gerou precarização no atendimento, feito, em geral, por profissionais sem nenhuma formação pedagógica.
Em 1975, o Ministério da Educação começou a assumir responsabilidades ao criar a Coordenação de Educação Pré-Escolar para atendimento de crianças de 4 a 6 anos. Ainda assim, o governo continuou promovendo, em paralelo, políticas públicas descoladas da Educação. Em 1977, foi criada, no Ministério da Previdência e Assistência Social, a Legião Brasileira de Assistência (LBA), com o objetivo de coordenar o serviço de diversas instituições independentes que historicamente eram responsáveis pelo atendimento às crianças de 0 a 6 anos. Essas instituições eram divididas em: comunitárias, localizadas e mantidas por associações e agremiações de bairros; confessionais, mantidas por instituições religiosas; e filantrópicas, relacionadas a organizações beneficentes. A LBA foi extinta em 1995, mas o Governo Federal continuou a repassar recursos para as creches por meio da assistência social.
Nesse mesmo período, se intensificou uma separação entre o atendimento nas creches, de 0 a 3 anos, visto como algo destinado às camadas populares, e a pré-escola, segmento voltado para as classes média e alta. “Essa é uma separação que funda a Educação Infantil no país. As creches, totalmente financiadas pela assistência social, eram vistas como uma alternativa de subsistência para crianças mais pobres e estavam orientadas para cuidados em relação à saúde, higiene e alimentação. Já a pré-escola passou a ser encarada como a porta de entrada das crianças ricas na Educação”, analisa a ex-coordenadora de Educação Infantil do MEC, Karina Rizek.
A biblioteca do escritor e professor Mário de Andrade, na segunda metade da década de 1930, guardava uma coleção que pareceria estranha para quem visitasse a casa do intelectual das letras naquela época: um acervo com mais de mil
eção quando foi responsável pela criação de parques infantis na cidade de São Paulo em 1935, ocasião em que ocupou o cargo de chefe do Departamento de Cultura da prefeitura da capital paulista. Neles, o escritor promovia concursos de desenhos e incentivava outras atividades artísticas entre os pequenos.
"Mário de Andrade foi um dos primeiros pensadores da Educação Infantil no país a acreditar na valorização das produções das crianças e a colocar a atividade artística como um dos fundamentos desse segmento", explica a professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Márcia Gobbi.
Apesar do interesse e esforço isolados de educadores como Mário de Andrade, a Educação Infantil levou muito tempo para se desvencilhar do caráter que a pontuou desde o início: a assistência social. Essa demora foi de quase um século - o primeiro jardim da infância foi inaugurado em 1895, em São Paulo. Mudanças estruturais começaram somente na década de 1970, quando o processo de urbanização e a inserção da mulher no mercado de trabalho levaram a um aumento significativo na demanda por vagas em escolas para as crianças de 0 a 6 anos. Como não havia políticas bem definidas para o segmento, a expansão de instituições de Educação Infantil nessa época foi desordenada e gerou precarização no atendimento, feito, em geral, por profissionais sem nenhuma formação pedagógica.
Em 1975, o Ministério da Educação começou a assumir responsabilidades ao criar a Coordenação de Educação Pré-Escolar para atendimento de crianças de 4 a 6 anos. Ainda assim, o governo continuou promovendo, em paralelo, políticas públicas descoladas da Educação. Em 1977, foi criada, no Ministério da Previdência e Assistência Social, a Legião Brasileira de Assistência (LBA), com o objetivo de coordenar o serviço de diversas instituições independentes que historicamente eram responsáveis pelo atendimento às crianças de 0 a 6 anos. Essas instituições eram divididas em: comunitárias, localizadas e mantidas por associações e agremiações de bairros; confessionais, mantidas por instituições religiosas; e filantrópicas, relacionadas a organizações beneficentes. A LBA foi extinta em 1995, mas o Governo Federal continuou a repassar recursos para as creches por meio da assistência social.
Nesse mesmo período, se intensificou uma separação entre o atendimento nas creches, de 0 a 3 anos, visto como algo destinado às camadas populares, e a pré-escola, segmento voltado para as classes média e alta. “Essa é uma separação que funda a Educação Infantil no país. As creches, totalmente financiadas pela assistência social, eram vistas como uma alternativa de subsistência para crianças mais pobres e estavam orientadas para cuidados em relação à saúde, higiene e alimentação. Já a pré-escola passou a ser encarada como a porta de entrada das crianças ricas na Educação”, analisa a ex-coordenadora de Educação Infantil do MEC, Karina Rizek.
A família a escola e homossexualidade
Luiz Fernando Paes
A iniciação no mundo da prostituição infantil e na adolescencia é construída em boa parte, pelo preconceito e desinformação sobre as várias formas de se viver a sexualidade.
O despreparo da família para entender o desenvolvimento sexual e a grande carga de preconceito da sociedade leva muitas vezes, o adolescente 'as ruas.
Com o início da adolescência, o menino começa a expressar sua sexualidade de forma mais explícita.
A falta de conhecimento sobre a homossexualidade por parte do público em geral, faz do adolescente uma vítima, carregada de medo e culpa, como se esta fosse uma escolha de viver a sua sexualidade.
Sabemos que hetero e homossexualidade não é opção, é manifestação do desejo humano, independende do ambiente, país, família.
Procurar "de quem é a culpa" não contribui em nada. Temos que viver a vida lembrando que somos seres complexos, de um imenso potencial.
É na família ou na escola que a criança ou o jovem vai deparar com uma aceitação de seu modo de ser, ou sofrer rejeição.
Infelizmente na escola ele pode ser motivo de piadas e agressões por parte dos colegas, ou encontrar um educador ou educadora que oriente a turma sobre sexualidade,respeito e dignidade, de uma forma imparcial e de forma científica.
Em casa os desdobramentos pode ser de aceitação e apoio, mas é muito comum, com a chegada da adolescência, o menino ser colocado para fora de casa, ou ser pressionado a isso, por brigas insistentes e violência domiciliar.
Na rua poucas escolhas lhe resta. Geralmente encontra uma cafetina que lhe dará abrigo vestuário, maquiagem, cobrando um valor bem alto, tornarndo-o dependente dela.
Muitas vezes de prostituição esta ligado ao crime organizado, expondo-o a um risco grande.
A vida nas ruas pode levar-lo ao contato com as drogas, podendo tornar-se um consumidor destas substâncias.
Outra preocupação com estes jovens são as implicações da "montagem" do menino, que é a mudança deste corpo masculino para uma "aparência" feminina e sensual. É uma mudança dolorosa e perigosa, um caso de saúde pública. O contorno feminino é conseguido por meio de silicone, impróprio para uso humano, é aplicado no peito e outras partes do corpo, pela própria cafetina ou alguém que ela indique, com seringa de grosso calibre, feito em casa e com poucos cuidados com a saúde.
A transformação do adolescente pode acontecer também por meio de hormônios femininos, chamada de hormônioterapia, sem qualquer acompanhamento médico, aplicado por cafetinas denominadas "bombadeiras".
Assim podemos constatar a importância de se discutir de forma séria e responsável na escola as questões relacionadas com a temática da sexualidade.
A iniciação no mundo da prostituição infantil e na adolescencia é construída em boa parte, pelo preconceito e desinformação sobre as várias formas de se viver a sexualidade.
O despreparo da família para entender o desenvolvimento sexual e a grande carga de preconceito da sociedade leva muitas vezes, o adolescente 'as ruas.
Com o início da adolescência, o menino começa a expressar sua sexualidade de forma mais explícita.
A falta de conhecimento sobre a homossexualidade por parte do público em geral, faz do adolescente uma vítima, carregada de medo e culpa, como se esta fosse uma escolha de viver a sua sexualidade.
Sabemos que hetero e homossexualidade não é opção, é manifestação do desejo humano, independende do ambiente, país, família.
Procurar "de quem é a culpa" não contribui em nada. Temos que viver a vida lembrando que somos seres complexos, de um imenso potencial.
É na família ou na escola que a criança ou o jovem vai deparar com uma aceitação de seu modo de ser, ou sofrer rejeição.
Infelizmente na escola ele pode ser motivo de piadas e agressões por parte dos colegas, ou encontrar um educador ou educadora que oriente a turma sobre sexualidade,respeito e dignidade, de uma forma imparcial e de forma científica.
Em casa os desdobramentos pode ser de aceitação e apoio, mas é muito comum, com a chegada da adolescência, o menino ser colocado para fora de casa, ou ser pressionado a isso, por brigas insistentes e violência domiciliar.
Na rua poucas escolhas lhe resta. Geralmente encontra uma cafetina que lhe dará abrigo vestuário, maquiagem, cobrando um valor bem alto, tornarndo-o dependente dela.
Muitas vezes de prostituição esta ligado ao crime organizado, expondo-o a um risco grande.
A vida nas ruas pode levar-lo ao contato com as drogas, podendo tornar-se um consumidor destas substâncias.
Outra preocupação com estes jovens são as implicações da "montagem" do menino, que é a mudança deste corpo masculino para uma "aparência" feminina e sensual. É uma mudança dolorosa e perigosa, um caso de saúde pública. O contorno feminino é conseguido por meio de silicone, impróprio para uso humano, é aplicado no peito e outras partes do corpo, pela própria cafetina ou alguém que ela indique, com seringa de grosso calibre, feito em casa e com poucos cuidados com a saúde.
A transformação do adolescente pode acontecer também por meio de hormônios femininos, chamada de hormônioterapia, sem qualquer acompanhamento médico, aplicado por cafetinas denominadas "bombadeiras".
Assim podemos constatar a importância de se discutir de forma séria e responsável na escola as questões relacionadas com a temática da sexualidade.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O Jogo cooperativo Infantil
Luiz Fernando Paes
Preparar uma aula diversificada é sempre um desafio, mas trás bons resultados.
Brincadeiras com toques leves ajudam a criança a ficar mais calma. Por exemplo "passa anel"," coelhinho na toca" .
Com o tempo as crianças acostumam-se a tocar uns nos outros sem perceber, o que previne a violência, pois muitas delas só conhecem o contato de forma agressiva, de algum familiar ou colega.
Com uma brincadeira podemos ensinar a importância da regra em nossa vida, e por que devemos cumpri-la.
É possível construir juntos a regra, inventar novos jogos e brincadeiras .
A dinâmica, brincadeira ou jogo serve também para observar quem são os líderes, quem tem mais dificuldade para cumprir regras e outros.
A brincadeira é uma oportunidade do educador trabalhar as questões de Gênero, papel masculino e feminino e tantos outros, quando se discute com a criança cada elemento ou personagem da brincadeira.
É importante que se dê preferência aos jogos cooperativos, pois estes ensinam à criança a impôrtancia de viver em uma sociedade mais igualitária e fraterna, enquanto que o jogo competitivo reforça um modelo de vida que só tem levado as pessoas ao stress e a frustração.
Algumas vezes a criança pode se sentir exposta, por não conseguir participar ou por não entender a regra da brincadeira, por isso conta muito a sensibilidade da/do educador ajuda-la, para que ela se sinta integrada e feliz.
A criança que nunca gosta de participar da atividade coletiva, precisa de uma atenção especial, pode ser simplesmente vergonha, timidez, mas vale um olhar especial.
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/jogos-brincadeiras.shtml.
Bom trabalho.
Preparar uma aula diversificada é sempre um desafio, mas trás bons resultados.
Brincadeiras com toques leves ajudam a criança a ficar mais calma. Por exemplo "passa anel"," coelhinho na toca" .
Com o tempo as crianças acostumam-se a tocar uns nos outros sem perceber, o que previne a violência, pois muitas delas só conhecem o contato de forma agressiva, de algum familiar ou colega.
Com uma brincadeira podemos ensinar a importância da regra em nossa vida, e por que devemos cumpri-la.
É possível construir juntos a regra, inventar novos jogos e brincadeiras .
A dinâmica, brincadeira ou jogo serve também para observar quem são os líderes, quem tem mais dificuldade para cumprir regras e outros.
A brincadeira é uma oportunidade do educador trabalhar as questões de Gênero, papel masculino e feminino e tantos outros, quando se discute com a criança cada elemento ou personagem da brincadeira.
É importante que se dê preferência aos jogos cooperativos, pois estes ensinam à criança a impôrtancia de viver em uma sociedade mais igualitária e fraterna, enquanto que o jogo competitivo reforça um modelo de vida que só tem levado as pessoas ao stress e a frustração.
Algumas vezes a criança pode se sentir exposta, por não conseguir participar ou por não entender a regra da brincadeira, por isso conta muito a sensibilidade da/do educador ajuda-la, para que ela se sinta integrada e feliz.
A criança que nunca gosta de participar da atividade coletiva, precisa de uma atenção especial, pode ser simplesmente vergonha, timidez, mas vale um olhar especial.
Entende-se que o jogo, por ser uma ação voluntária da criança, um
fim em si mesmo, não pode criar nada, não visa a um resultado final.
O que importa é o processo em si de brincar que a criança se impõe.
Quando ela brinca, não está preocupada com a aquisição de
conhecimento ou de qualquer habilidade mental ou física. (
KISHIMOTO,2000, p. 24).Além dos jogos que aprendemos quando criança, existem muitos livros que tratam do assunto. Na Internet também é possível selecionar coisas incríveis como discoverykids.com.br. Vai uma boa dica da Revista Escola, on line da Editora Abril:http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/jogos-brincadeiras.shtml.
Bom trabalho.
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