domingo, 8 de maio de 2011

Violência sexual e a criança

Luiz Fernando Paes
Pesquisas indicam que de cada 10 casos de violêcia sexual,  sete acontece na própria casa da vítima e o pai ou padrasto aparece como o principal agressor. A preferência do abusador é por meninas de 10 a 15 anos, mas há casos de abusos com crianças recém-nascidas.
Ficar atento aos sinais físicos e emocionais de crianças pode salva-la do sofrimento ou até da morte.
A criança que sofre abuso precisa de tratamento pscológico por um longo tempo. Muitas vezes ela desenvolve dificuldades em relacionar-se com outras pessoas e em falar de seus problemas. Um vazio de sentimentos pode leva-la a não ter amigos ou namorado(a), não ter interesse em viajar ou mesmo sair de casa.
Mesmo depois de cessar o abuso, ela terá dificuldade para vivenciar emoções, mesmo as mais profundas, como casar, ter filhos. Enfim, uma negação de sentimentos, como defesa do que lhe aconteceu no passado.
Pode acontecer da criança desenvolver problemas de saúde decorrentes da impossibilidade de lidar com o sofrimento do abuso, como uma gastríte ou depressão.
Acriança abusa pode apresentar uma necessidade compulsiva por comida ou negar-se a comer. Nesses casos esse comportamento  pode ser uma forma de denúncia ao seu sofrimento.
Quando a criança abusada já tem uma certa maturidade e percebe indiferença da mãe quanto ao seu sofrimento, caso ela entenda que mãe a saiba o que se passa,  desenvolverá nela um sentimento de abandono e ausência por não te-la defendido de seu agressor.
Muitas pessoas  acreditam que manter um diálogo franco e honesto com os pequenos, tirar sua dúvidas,   ainda é o meio mais eficaz para prevenir abusos contra eles e não conheço nenhuma pesquisa científica que indique que uma boa orientação desperte o interesse sexual mais cedo nas crianças.

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