sábado, 1 de março de 2014
Vulnerabilidade e Saúde
Luiz Fernando Paes
Coordenado pelo cientista norte americano Johnattan Mann surgiu na época em que a AIDS , Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida, o conceito de vulnerabilidade, com o objetivo de entender melhor toda a complexidade que envolve a AIDS e todas as outras doenças sexualmente transmissíveis.
Hoje a AIDS é melhor compreendida e a contribuição de Johnattan sobre o conceito de vulnerabilidade, ajudou também a diminuir as doenças sexualmente transmissíveis, por reduzir preconceitos e informações erradas, além da ignorância.
No passado, na década de 80, na tentativa de diminuir a expansão da doença, difundiu-se o conceito de "grupo de risco".
Com este conceito, baseado em julgamentos morais, elegeu-se dois grupos de risco: homossexuais e usuários de drogas.
A partir de, informações moralista passaram a orientar comportamentos, atitudes e condutas, que as estatísticas demonstraram não ser verdadeiras. Desviou atenção e recursos, quando, na verdade descobri-se que toda população está exposta ao vírus e a outras doenças sexualmente transmissíveis.
Outro conceito que dificultou o monitoramento e controle da AIDS, foi "comportamento de risco", que reduziu a responsabilidade da transmissão apenas ao indivíduo.
Um conceito mais amplo contribuiu significativamente para o enfrentamento da infecção e a criação de políticas públicas, chamada de situação de risco, que permitiu ver as pessoas mais expostas ao vírus, como cidadãos e cidadãs, com direito a educação, condições dignas de vida, acesso aos serviços de saúde.
O conceito de Mann sobre vulnerabilidade abrange três questões essenciais, nos quais as responsabilidades
não estão restritas apenas ao indivíduo, mas também a sociedade e as instituições. Portanto cabe a pessoa, a sociedade e e todo poder constituído para gerar politicas públicas, que garantam acesso a informação, tratamento a toda população.
A pessoa mais vulnerável é aquela que acha que nada vai acontecer com ela.
Ao pensar assim, ignora cuidados mínimos com sua relação sexual.
A música de Maria Bethânia "cada um sabe a beleza de ser o que é", mas é importante estarmos preparados para o novo, para sabermos lidar com preconceitos, nossos medos, nossas escolhas, para isso é importante que tenhamos uma pessoa de confiança para podermos conversar sobre nossas dificuldades.
Mostrar o que sinto, não ter vergonha de dizer que não sei sobre determinado assunto.
Muitas relações fracassam porque se espera que o homem saiba de tudo, não demonstre seus sentimentos e muito menos chore.
Muitas vezes o medo é nosso único conselheiro, então podemos tomar uma atitude precipitada, da qual poderemos nos arrepender. Assim podemos ouvir opiniões, procurar informações. Mas é importante lembrar que a reflexão pessoal no momento de tomar a decisão é o imprescindível. Baseado apenas no que aprendemos dos outros podemos repetir erros. Somos únicos, o que serve para o outro nem sempre servirá para mim.
Ela é "A garota dos meus sonhos" ou ele é "meu príncipe encantado", pode levar muitos pessoas a fazer escolhas apenas pela emoção, ignorando muitas vezes o fato de que fazer qualquer coisa para que ela(a) gostar de mim, as vezes pode nos expor a riscos, nos tornar mais vulneráveis. Homem também pode ser passivo, afetivo, emotivo, tolerante.
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