Luiz Fernando Paes
A auto estima é construída, a partir do momento em que nascemos ou até mesmo antes, na gestação, a criança já capaz de sentir os estímulos do ambiente.
E assim vamos mentalizando e incorporando como as pessoas nos tratam e que falam para nós.
Em um mundo midiático e visual, os modelos propostos socialmente são cada vez mais difíceis de ser alcançados e neste aspecto a família tem um papel essencial, juntamente com a escola, pois são estas as principais referencias da criança para a na sua caminhada em formação a sua auto imagem.
As pesquisas com crianças do Reino Unido, apontam que, existem crianças com 7 anos que já querem fazer dieta, pois estão insatisfeitas com seu corpo, por acharem que não se enquadram nos padrões dominantes.
Já a um tempo atrás pensadores de marketing e propaganda descobriram a criança como forma de impulsionar o consumo, colocando a criança em uma posição de impor seu gosto e preferencia acima da autoridade dos pais.
As consequências que vieram depois não fora muito animadoras, pois a partir de programa infantis, cujo melhor exemplo no Brasil foi da Rede Globo de Televisão, que com o comando De Xuxa Menegel, passou a mostrar a criança como um adulto em miniatura, esmerando com cuidado a produção de uma criança sexualizada precocemente, reforçando que para ser feliz é essencial ter uma aparência, impregnando na mente da criança que você só esta bem se for magro(a) e esbelto(a) e balança o indicador principal de bem estar dele (a).
Os pais e a escola podem mostrar os verdadeiros valores para a criança, reforçando suas qualidades e indicando que o peso deve ser pensado como uma questão de saúde, por meio de uma alimentação saúde e equilibrada, de exercícios físicos em substituição ao tempo gasto em excesso com TV e computadores. Essa talvez seja forma mais correta para educar para uma vida mais segura e equilibrada.
Uma vez que os pais que, consciente ou inconscientemente são os modelos
das crianças, que por sua vez também sofrem constantemente a influencia da publicidade, em sua preocupação exagerada com o corpo, com frases do tipo "preciso emagrecer,"pessoas gordas são feias", influenciam seus pequenos, desenvolvendo um sentimento de insegurança quanto ao desenvolvimento do corpo.
A criança pode, assim como o adulto extravasar e exprimir suas emoções e frustrações por meio do consumo de alimentos, que muitas vezes acalma, como a mamadeira do bebê, que o faz sentir-se melhor. Assim sentimentos confusos e antagônicos podem estar presentes na vida da criança, a mesma comida que o faz sentir mais calmo, em excesso o faz engordar e criar frustração, criando a sensação de que ele não tem controle sobre a própria vida, por não saber quando parar de comer.
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