sábado, 25 de julho de 2015

Como Poderíamos Diminuir o Interesse Pelas Drogas?


Luiz Fernando Paes 

Por que as substancias ilícitas atraem tantos jovens,e como poderíamos diminuir o interesse por elas. Uma reflexão mais apurada nos leva a acreditar que politicas públicas de redução de danos, encarceramento, não estão funcionando, haja visto o aumento de pessoas envolvidas e o altíssimo índice de mortes violentas relacionados direta ou indiretamente com substancias psico ativas

Os três Impérios das drogas: Lícitas(cigarro, álcool), Farmacêutica ( drogas sintéticas como psicotrópicos, codeína morfina)
e ilícitas( tráfico)


Antes usado em rituais,  uma forma de se conectar ao divino, cigarro álcool e tantos e tantos outros, hoje incorporou-se como hábito, a partir de crianças de 9 anos de idade.
Talvez uma das das questões mais controversas do enfrentamento ao uso abusivo seja aspectos subjetivos e culturais, alem de econômicos, como que é permitido e o que é proibido, o lícto e o ilícito, discursos a favor e contra as drogas, legalização.

Desde o século XIX, iniciou-se a era da indústria farmacêutica, com a extração do principio ativo de algumas plantas, produzindo, a partir dai, fármacos puros, como morfina, cocaína, cafeína e mescalina, foram isolados e começaram a ser produzidos pelos Estados Unidos, Alemanha e Suiça.

As drogas assumem hoje múltiplos significados, mas o desafio do mundo atual é tentar reverter o fascínio que tais substancias exercem sobre os jovens.

Segundo SUS, sistema único de saúde, 40.692 pessoas morreram no Brasil em decorrência do uso abusivo de drogas ditas lícitas e ilícitas.
Deste total de mortes, 84,9 porcento, foram vítimas do álcool, 11,3 porcento em consequência de doenças relacionadas ao fumo, 
e 0,8 por cocaína. Nenhuma morte relatada por maconha.


A questão mais relevante para a educação do pais é que as pessoas que mais são atingidas pela epidemia da droga, é a população pobre, seja pela ausência do estado nas áreas de maior vulnerabilidade, pela  falta de politicas sociais para atender as necessidades básicas  dessa parcela da população.

Certo é que todos perdem, jovens talentosos, se tornam menos produtivo, que vêem nas drogas fuga ou solução para o enfrentamento de suas frustrações. A droga é realmente, uma sabotadora de sonhos.

Um adicto não se faz da noite para dia, exceção a regra, o caso do crack. Geralmente é o resultado de um processo complexo, uma combinação de fatores, com consequenciais sociais graves, pelo envolvimento do jovem pobre, que para sustentar o vicio,se envolve em crimes, alem do custo com internações, sobrecarregando todo o sistema de saúde.

Estes meninos e meninas tem dificuldade em se adequar as regras. Muitas abandonam a sala de aula.


As escolas sentem-se despreparadas para lidar com esses meninos, este é um fator de exclusão escolar.

 Famílias se desesperam ao verem seus filhos envolvidos com a violência que as drogas lhes impõem. Sentem se desprotegidas, impotentes e reféns deste sistema cruel.

As famílias ainda acreditam no poder público para resolver seus problemas. 

Uma resposta eficaz para resolver o problema deve vir das varias instituições públicas, bem articuladas sob coordenação dos setores da educação pública.


Ao meu ver, educação, saúde, ação social, conselho tutelar, vara da infância, pesquisador(a) de universidade, devem estar juntos em uma ação conjunta, a partir de um trabalho nas escolas, a começar do ensino infantil, com curso com especialista de cada área, voltado para a prevenção.

Uma atenção especial deve ser dada ao consumo de álcool, por ser a substância de alta toxidade que mais prejudica o desenvolvimento cerebral,  também a mais fácil de ser adquirida e a  mais aceita socialmente.

O passo mais importante para gerarmos ações que façam frente ao grande desafio que é o enfrentamento ao aumento do consumo de álcool e outras substâncias tóxicas é o reconhecimento de que estamos perdendo nossos jovens adolescentes para as drogas, e não há, praticamente nenhum bairro, mesmo das pequenas cidades, que não tenha um ponto de venda de tais substâncias. 

Um enfrentamento direto e corajoso é  um grande avanço, pois estamos lidando com nosso maior patrimônio que são nossos jovens e deve haver um diálogo constante com toda a sociedade,  não somente quando a vítima é uma pessoa de classe social mais alta ou um parente próximo.

sábado, 20 de junho de 2015

Nem Toda Tristeza é Depressão

Luiz Fernando Paes

O maior desafio na educação de crianças e jovens esta em orienta-la para ter uma boa saúde mental em super protege-la.

O diálogo, é , na maioria das vezes, uma ferramenta das mais preciosas par saber como anda a cabecinha das crianças e jovens. É não desprezar o que o que etão passando naquele momento.
E como uma febre, uma tristeza pode ser que alguma coisa não esta bem.

O ser humano não é estimulado a demonstrar seus sentimentos, vestimos a mascara social, retocada com verniz. Expor nossos sentimentos é como estarmos vulneráveis, sujeito ao ataque de todo tipo de predador.

Prevalesse a ideia de que para sermos bem sucedido, temos de estar sempre alegres, bem dispostos e que problema é coisas das outras pessoas.

Nossa casa pode estar aparentemente muito limpa, perfeita, mas não há quem não em algum lugar um nesta casa que esconda as bagunças, objeto inúteis, papéis que nunca iremos usar.
É justamente esta bagunça que precisamos saber como processar, organizar conscientizar, elaborar. Mais cedo ou mais tarde precisaremos abrir essa gaveta.




Cultivar a comunicação constante, orientar para o uso racional das mídias que se incorporaram ao cotidiano de nossas vidas é muito importante.  Uma planta em nossa casa não sobrevive sem nossa atenção e nossos cuidados.

Os adultos dizem que não tem tempo para dar atenção, para educar, mas essas tarefas não podem ser terceirizadas. Podemos acostumar a fazer as refeiçoes juntos. No trajeto diário para levar as crianças ou jovens para escola, enfim, cada um precisa usar a criatividade para desenvolver o hábito de conversar. A conversa pode ajudar a pessoa a identificar oque lhe esta causando angustia , o que pode além de atenuar o sofrimento, facilitar a lidar com o problema e se sentir mais segura a próxima vez que acontecer.

Por meio de uma conversa é possível identificar se a outra pessoa esta passando por  uma breve dificuldade para enfrentar alguma situação de estres ou se enfrenta algum transtorno  de humor mais significativo, o que será mais evidenciado com a ajuda de um especialista.

Uma das principais preocupações dos educadores está relacionada a depressão, que tem aumentado muito nos último anos.

Então precisamos ter coragem para abordar temas com as crianças, como perdas, morte com elas, mesmo que de forma sutil e indireta, buscando ajuda de especialista ou livros.

UM cuidado especial que devemos ter sempre, como  educadores, sejam pais, cuidador ou professor, é não achar que todos precisam estar sempre alegres o tempo todo para estarmos bem. Todos temos nossos momentos de nostalgia e precisamos vivenciar toda emoções, sejam elas boas ou ruins.  Isso faz parte da construção de nossa saúde mental .

Um sinal que uma criança esta precisando uma atenção maior, quanto a sua saúde psíquica, quando há uma mudança de comportamento significativo e há uma supervalorização de um acontecimento, um sofrimento exagerado do que poderá acontecer. e isso pode ser constante, não apenas algo passageiro, e que está dificultando a vida diária.

Não devemos nos esquecer que a felicidade é fruto, principalmente de como vivenciamos nossas  provações, frustrações. É comum após passarmos por momentos difíceis experimentar-mos  uma alegria e uma alegria de viver, pois grande é nossa capacidade de nos adaptar a situações novas, de construir novas formas de ver o mundo. É como diz um ditado, que é mais uma reflexão sobre como encaramos os problemas: temos um lobo mal e um lobo bom dentro de nós. Qual sobreviverá?
Aquele que  alimentarmos.

Não se trata de de ser dramático e supervalorizar a tristeza. A  questão é que precisamos expressar nossos sentimentos e saber que nem tudo é alegria ou só tristeza.

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Construtor de concreto, realizador de sonho de sonho

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

"......dar um valioso presente, não um duro dever" Albert Eintein, físico alemão (1879-1955)


Luiz Fernando Paes
Como cada um encara os acontecimentos da sua vida, depende da visão de mundo que se constrói a cada dia.

Muitas coisas que nos são oferecidas nos parecem mais um peso a mais, uma tarefa a mais para se cumprir, mas o que podemos entender é que no desenrolar dos fatos, no acontecer das coisas, podemos nos surpreender com novas possibilidades.

 Às vezes não planejamos uma viagem, e ela acontece de forma surpreendente, cheia de cenários belos, aconchegantes.

Em uma reunião profissional que achamos que seria cansativa e desnecessária podemos, posteriormente descobrir que ela vai ser útil para novos projetos e conquistas profissionais.
 Sofrer por antecipação pode não ser uma atitude inteligente.
Refletir sobre o medo do novo é uma atitude sensata que abre novas alternativas em nossa vida.

Ao prepararmos uma reunião, aula ou outra atividade qualquer, podemos fazê-lo, desde o inicio, como um presente que estamos preparando para pessoas muito especiais, que se beneficiarão de nossa experiência de vida e profissional.

domingo, 30 de novembro de 2014

O Ciberprofessor, Orientador para um Grande Passo.

Luiz Fernando Paes

O ciberprofessor, professor orientador para um mundo digitalizado, onde se da um grande passo, da quantidade para a qualidade.

As fronteiras do conhecimento não existem mais, não há limites, desafiando o professor a se adequar as novas formas de ensinar.

Antes sua função centrada na transmissão de conhecimento, o qual era o detentor absoluto do conhecimento, assume a função de orientar o estudante como encontrar do que há em informação, organiza-la, selecionar o que é essencial, apontar caminhos que permitam adquirir saberes que contribuam de fato para seu crescimento pessoal e desenvolva uma visão de mundo que contribua também para uma sociedade mais justa.

O livro migrou das prateleiras das livrarias e bibliotecas para o ciberespaço, a região imaterial da realidade virtual dos bytes.

O Google digitalizou e colocou na rede de internet, mais de 10 milhões de volumes, a maioria em inglês.

O professor pode, a partir de um tema gerador, como um texto científico, algum acontecimento histórico ou atual, com uma visão crítica, preparar o estudante para ter a competência de examinar informações, refletir sobre o teor do conteúdo, comparar sites, pesquisar se a fonte é confiável.



sábado, 29 de novembro de 2014

Pessoas Controladoras

Luiz Fernando Paes

Existem pessoas que acreditam que é possível manipular  a vida de outras pessoas a qualquer custo, seja com mentiras, chantagem emocional, pressão ou  influência de poder.

Trata-se de um equívoco, pois as complexidade dos relacionamentos humanos é imensurável e toda forma de controle é impossível e pode trazer consequências nefastas para todas as pessoas envolvidas.

Quem tenta controlar a vida de outra, acredita que sua verdade é absoluta, que tem a resposta para resolver o problema dela, e que vale a pena se valer de qualquer recurso para atingir seus objetivos, mesmo que escusos.

Se o argumento  da pessoa que tem esse perfil é incipiente, provavelmente ela esta equivocada mas tentará influenciar todas a pessoas envolvidas a qualquer custo e um bom recurso é apelar para a pressão emocional, como acredite em mim, eu te amo muito, ou se você ficar com ele/ ela não te ajudarei mais financeiramente.

Não há nada que substitua a liberdade de escolha, o direito a ser responsável pelo  próprio destino.


Como disse ogrande mestre Foulcalt:

 “Não há exercício do poder sem uma certa economia dos discursos de verdade que funcionam nesse poder, a partir e através dele. Somos submetidos à produção da verdade e só podemos exercer o poder mediante a produção da verdade.” [1] (Foucault, 2000, p. 28-29).




FALSIDADE

Luiz Fernando Paes

A cultura ocidental, marcada pela pela desigualdade, competitividade exagerada, estimula sentimentos e comportamentos que nem sempre nos orgulhamos de cultivar.

A falsidade é um é um desses comportamentos. Talvez a falsidade seja a que mais destrói relacionamentos, incomoda pessoas, principalmente os jovens.
Por muitos anos, fazendo dinâmicas com os jovens, uma das perguntas que sempre fiz foi: o que mais o incomoda nas pessoas. A resposta em sua grande maioria é a falsidade, principalmente dos adultos.

A necessidade que as pessoas tem de se projetar, se sentir pertencente a um grupo ou comunidade, muitas vezes faz uma pessoas desenvolver atitudes de deslealdade com seu semelhante e até mesmo de crueldade.

Talvez uma das nossas maiores dificuldades seja reconhecer nossas imperfeições, seres capazes de errar e acertar. Muitas vezes mostrar quem realmente  somos pode ser visto como sinal de fraqueza, uma questão provavelmente de baixa auto estima, mas a verdadeira fraqueza de caráter é trair, fingir-se amigo de alguém para benefício próprio.

 Não precisamos passar grande parte do tempo fingindo ser o que não somos, demonstrar sentimentos que não sentimentos,  colocar relacionamento um precioso em risco.

Honestidade, sinceridade, ética, são valeres universais desejáveis a todos cidadãos e cidadãs e que nos aproxima dos ideais cristão ou de qualquer religião séria. Faz bem ao espirito e a alma.

Uma sociedade mais justa só é possível se nós cultivamos valores como altruísmo sinceridade e se somos exemplos para nossos filhos seja em casa, no trabalho ou na rua.