quarta-feira, 27 de abril de 2011

O bebê e o estímulo ao movimento

Publicação do site http//: educaja.com.brDesde que a criança nasce ela se movimenta. Somos seres feitos para o movimento, por esta razão temos tantas “juntas”. Quanto mais o tempo passa, mas a criança adquire controle sobre o movimento do seu próprio corpo. O estímulo à criança deve ocorrer desde os primeiros meses.
É muito importante que o adulto estimule a comunicação através dos gestos e mímicas faciais. Este estímulo promoverá um diálogo entre o adulto e o bebê, tornando-se o adulto, um aliado na identificação do significado do gesto ou da careta propiciando no atendimento das suas necessidades e desconfortos.
A interação entre a mãe/pai e o bebê deve ser tamanha que o torcer-se trazendo as pernas para junto do corpo pode significar cólicas, bem como um determinado tipo de choro pode significar “fome” e outro, de que precisa ser trocado.
Além dessa comunicação é importante o estímulo à linguagem oral devendo a mãe, sempre que for cuidar do bebê, falar o nome dos objetos que está usando, e falar detalhadamente sobre o que está fazendo para o bebê. O cantar cantigas é também muito importante, pois além de estimular o ritmo no bebê, a sonoridade lhe provoca prazer e relaxamento.
O estímulo ao movimento é também importante para que o bebê desenvolva habilidades do virar, sentar, engatinhar tão importantes para adquirir confiança para o andar tornando-se apto e independente para a locomoção.
Você pode estimular o bebê, nos primeiros meses, a virar-se sobre o próprio corpo, deixá-lo de bruços para que exercite o firmar a cabeça, segurar na mãozinha do bebê estimulando-o para que faça força para se levantar.
O bebê nos primeiros meses dedica grande parte do seu tempo na exploração do próprio corpo. Fica observando as mãozinhas e seus movimentos, pega seus pés e os fica segurando, coloca-os na boca enfim, explora as partes do seu corpo usando seus gestos e movimentos sobre eles. Esta apropriação são conquistas importantes em relação à construção da sua consciência corporal.
Quando a criança começa finalmente a andar, se sente tão deslumbrada por esta conquista que se diverte em simplesmente andar de um lado para o outro sem destino algum. Ao conseguir andar a criança se apropria de uma independência que lhe favorece explorar, a partir deste momento, o ambiente que a cerca.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sexualidade e auto estima

Luiz Fernando Paes

 A auto estima é construída a partir  do que a pessoa escuta e sente dos outros sobre si mesmo(a). Um  exemplo  é  uma pessoa que sempre é elogiada antes de ser criticada, se sente compreendida e assim aceita com mais facilidade suas dificuldades  se esforçando para superá-las.
 A criança que cresce ouvindo coisas boas de si, constroi uma imagem corporal e mental favorável ao seu desenvolvimento e mais tarde será um adolescente menos vulnerável em um meio competitivo e exigente.
Algumas criança são severamente criticadas em casa pelo pai, mãe ou irmãos. Ao começar frequentar a escola,um(a) professor(a) pode descobrir seus talentos e reforça-los, tornado esta criança mais segura e feliz.

domingo, 24 de abril de 2011

O educador de ensino fundamental

Luiz Fernando Paes
Nos últimos anos temos visto uma preocupação com o ensino no Brasil. Resgatar o valor do professor é um grande passo para quem sonha com um país mais humano e justo.
 O professor dos primeiros anos escolares, é o que  tem o maior  desafio. Ensinar a ler e escrever é uma tarefa maravilhosa e marca profundamente a vida de uma criança.
A passagem do mundo familiar e doméstico para o mundo social se dá na escola e a escrita é uma ferramenta que insere o ser humano ao  processo cognitivo, proporcionando o acesso a um conhecimento mais elaborado e científico.
O educador com sua paciência e dedicação, acompanha os primeiros passos da criança.   Em uma construção contínua, leva-a  de cada letra do alfabeto às palavras. As palavras a transporta ao fantástico mundo do conhecimento, onde as possibilidades são infinitas.
Passo a passo, a criança vai se descobrindo e descobrindo a complexidade do mundo, tendo com interlocutora os sons das palavras  ou a língua de sinais, para interpretar os acontecimento e fatos que a cercam, dando significado a  sua existência.
No percurso de minha experiência na educação, sempre me encanta o entusiasmo de educadores infantis, sua trocas de experiência, o brilho nos olhos ao falar da aprendizagem de seus educandos.
Maravilhados, apesar das dificuldades, com cada conquista dos pequenos.
Aqui cabe bem uma frase a esses professores: " Se não morre aquele que planta uma árvore e escreve um livro, com muito mais razão não morre o professor   que planta o amor e escreve na alma".

sábado, 23 de abril de 2011

Escola e educação sexual

Luiz Fernando Paes
Na falta de informação da família e da escola, o educando pode buscar informações em fontes pouco confiáveis, como revistas e filmes pornográficos.  Estes instrumentos tratam as questões da sexualidade numa perspectiva de exploração do corpo, principalmente da mulher. Ele fica  exposto a  situações que  não esta preparado para entender.   Muitas vezes ele não conta com alguém para refletir sobre as imagens, que mais confundem do que ajudam a entender toda a complexidade que envolve a sua sexualidade e  a dos outros.
O desafio da escola é desenvolver orientação sexual em uma abordagem mais positiva, numa perspectiva de prazer e responsabilidade, não somente sob o ponto de vista das doenças sexualmente transmissíveis e AIDS ou gravidez inoportuna. Nos parâmetros curriculares nacionais de maneira geral, o trabalho de Orientação Sexual visa desvincular a sexualidade dos tabus e preconceitos, afirmando-a como algo ligado ao prazer à vida, em um mundo contemporâneo onde muito se tem discutido sobre as questões de sexualidade, o prazer é entendido  como direito.
As atividades de Orientação Sexual devem também, evitar o percurso da terapia individual salvaguardando a individualidade, as relações sexualidade e educação no contexto escolar, são entendidas como: 
Conhecimento e opção que o aluno, ele próprio escolhe seu caminho.


"O problema que uma discussão sobre a sexualidade não pode se confundir como uma
aula de anatomia, tratar dos genitais, escrever os genitais, não significa tratar da
sexualidade. É como desmontar um relógio para explicar o mecanismo do tempo. Uma
discussão da sexualidade também não deve se confundir como aula de moral tem que lidar
com o interlocutor, a criança como uma pessoa inteira, com suas
crenças e valores, pudores, bagagem que a criança traz.”Lidia Aratangy

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A escola, sexualidade e homossexualidade

Quando o educador percebe na criança alguma "diferença" no que se refere ao comportamento sexual, o que ele acredita  um menino "afeminado", pode surgir uma preocupação desnecessária do educador.
Um comportamento mais sensível de uma criança pode não ser necessariamente homossexual, e mesmo que seja, é importante que se saiba que já a muitos anos homossexualidade não é considerado doença.
Isolar a criança ou dar atenção em excesso não vai contribuir para o seu desenvolvimento.
Ela não precisa de uma atenção especial, ao menos que, como outras crianças, apresentar alguma dificuldade de aprendizagem  ou for discriminado pelos colegas.
A Sexualidade se manisfesta na escola, porque é parte do comportamento humano. Na escola a criança tem a oportunidade de aprender as questões do corpo e da diversidade sexual de forma científica, com menos preconceitos e tabus.
Apresentar para as crianças novas formações de familias, diferentes das tradicionais e  uma visão mais atual do que é ser homem e o que é ser mulher pode ajudar a diminuir o sofrimento de crianças que se julga inferior, por não morar com o pai ou a mãe.
Algumas vezes o profissional da educação se sente inseguro diante do desafio de trabalhar com a turma sobre a temática. O educador não precisa ser especialista no assunto, mas necessita de ajuda para superar alguma dificuldade. Convesar com a equipe pedagógica e expor suas dificuldades, procurar leitura especializada e cursos de formação na temática da sexualidade contribui bastante. Aprender e ensinar temas da sexualidade enriquece a aula, aumenta o vínculo educador e educando. A turma agradece.

Uma indicação de bibliografia que pode ajudar:
Título: Pele de Asno Não é Só História
temática: abuso sexual em uma abordagem estatistica e descrição de casos

Autor: Maria Amélia Azevedo / Viviane Nogueira de Azevedo Guerra

Editora: Roca



Título: Sexualidade na Escola: Alternativas Teóricas e Práticas

Autor: Julio Groppa Aquino

Editora: Summus Editorial



Título: Sexo e Poder

Autor: Guido Mantega

Editora: Brasiliense S/A



Título: O Relacionamento Amoroso: Segredos do Amor e da Intimidade Sexual

Autor: Masters & Johnson

Editora: Nova Fronteira



Título: Por que os Homens Não Se Abrem: Como superar o medo de intimidade dos homens

Autor: Steven Naifeh / Gregory White Smith

Editora: Record



Título: Relatório Hite Sobre Sexualidade Masculina

Autor: Shere Hite

Editora: Difel



Título: Criação em Separado: Como a Biologia nos Faz Homo ou Hetero

Autor: Chandler Burr

Editora: Record



Título: Enciclopédia Básica de Educação Sexual

Autor: Dra. Helen Singer Kaplan

Editora: Record



Título: O Relatório Hite: Um profundo estudo sobre a sexualidade feminina

Autor: Shere Hite

Editora: Difel



Título: Corpo, Gênero e Sexualidade

Autor: Guacira Lopes Louro / Jane Felipe Neckel / Silvana Vilodre Goellner

Editora: Vozes



Título: O Corpo Educado : Pedagogias da Sexualidade

Autor: Guacira Lopes Louro

Editora: Autêntica



Título: Gênero, Sexualidade e Educação: Uma perspectiva pós-estruturalista

Autor: Guacira Lopes Louro

Editora: Vozes


Título: Os papeis sexuais

Autor: Patrícia tucker

Editora: brasiliense


Relatório Kinsey (1948 ) masculino



Relatório Kinsey (1952) feminino

Título: Agora que Você já Sabe o que todo pai e toda mãe deveriam saber sobre a homossexualidade

Autor: Betty Fairchild e Nancy Hayward

Editora: Record

Tema de discussão: Um guia fundamental para dezenas de milhões de pais em todo o pais que tiveram de aceitar a homossexualidade de seu filho ou filha. Premiado Best seller americano. Agora que você já sabe tornou-se um texto clássico de informação e apoio desde sua primeira publicação no EUA em 1979. atualizado pelas próprias autoras ( mães de homossexuais) e acrescido de um capitulo sobre a AIDS, o livro chega ao Brasil em tradução de Rick Santos, pesquisador brasileiro radicado nos EUA.





Título: Papai Mamãe sou Gay, um guia para compreender a orientação sexual dos filhos.

Autor: Rinna Riesenfeld

Editora: summus



Tema de discussão: O que fazer quando seu filho ou filha diz que é homossexual?

Escrito por sexóloga e terapeuta, com longa experiência em lidar com pais aflitos, este livro responde as inúmeras questões familiares de homossexuais. De maneira simples, aborda as dificuldades de lidar com a culpa, com o preconceito próprio e dos outros, como conversar com os filhos.

Repleto de exemplos e diálogos reais, o quia é essencial para a compreensão da sexualidade e da importância dos poderosos laços familiares.

SILVA, R. Orientação Sexual: possibilidade de mudança na escola. Campinas, SP: Mercado das Letras. 2002

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A educação sexual na educação infantil


Luiz Fernando Paes 

A sexualidade é um componente presente no ser humano desde sua concepção e tem a família como a primeira a transmitir por seus componentes seus valores e princípios, direta ou indiretamente. Por meio verbal, ações ou olhares, são passados as sua  visões de sexualidade,  preconceitos e tabus.
Após os primeiros anos de vida a criança passa a ter contato cada vez mais intenso com os ambientes exteriores à família. Novos valores são incorporados aos quais ela compara, concorda ou discorda.
Muitas vezes a família não esta preparada para responder todas as questões que ela traz no seu contato com outros adultos, seus amiguinhos de escola e a mídia.  Fica para escola o papel de discutir e refletir valores, conceitos sem interferir  na educação que a família transmite.
Na complexidade do mundo atual, a sexualidade sofre a influência das transformações dos costumes e da própria biologia  humana, como as meninas menstruando cada vez mais cedo, gravidez inoportuna, vida sexual precoce, doenças sexualmente transmissíveis.,acesso fácil a pornografia, via internet. Poucas famílias estão prontas para  preparar adequadamente seus membros para os desafios do mundo moderno. Assim cada vez mais diminuem a resistência as intervenções no campo da sexualidade.
Uma pesquisa do Instituto DataFolha, realizada em dez capitais brasileiras e divulgadas em junho de 1993, constatou que 86% das pessoas ouvidas eram favoráveis à inclusão de Orientação Sexual nos currículos escolares.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Educação infantil:" O choro e a construção da visão de mundo da criança".


As mães muitas vezes ficam inseguras diante do choro de seus bebês, principalmente nos primeiros meses de vida. Atender suas necessidades é a primeira preocupação da mãe diante do primeiro choro. É interessante como diante da atitude da mãe perante o choro vai desenvolvendo na criança   uma visão de mundo. Podemos citar três situações distintas: a criança  chora, quase que sempre, a mãe imediatamente larga tudo que está fazendo e atende a criança, em qualquer situação. Tal atitude pode “ensinar” a criança que o mundo é um lugar onde seus desejos devem ser imediatamente satisfeitos, onde não se pode tolerar a espera.  Um outro tipo de comportamento, a criança chora e quase nunca é atendida, pode estar com fome, molhada, com dor ou insegura. Com este comportamento, ela pode aprender que o mundo é um lugar desconfortável e inseguro, que suas necessidades essenciais não podem ser atendidas. Em um  terceiro caso, a criança é atendida assim que a mãe pode, sem um exagero de tempo. Assim ela vai aprendendo que o mundo é um lugar seguro e que muitas vezes é necessário esperar um pouco para que as coisas aconteçam. Um bom senso da mãe cria um clima de confiança entre mãe e filho(a), onde ambas se sentem confortáveis emocionalmente, o que é imprescindível para crescimento de pessoas saudáveis.

Criança não namora

A erotização infantil, promovida principalmente pela telvisão, com a finalidade de tornar cada vez mais cedo,  criança em consumidor, transforma a infância, produzindo adultos em miniatura. Convidado para  conversa com educadores/as em uma escola municipal sobre criança e desenvolvimento da sexualidade, aparece a grande preocupação da equipe: crianças de 3 anos de idade que se beijam, estão sempre juntas, é tratado pelos adultos como "namoradinhos",  ´pode ser considerado uma atitude saudável? Criança não namora. É preciso viver cada fase da vida com intensidade. A criança imita o adulto. Quando achamos "bonitinho" alguns comportamento impróprias para a idade, reforçam atitudes, que muitas vezes atropelam o desenvolvimento infantil. Criança tem que brincar muito e precisa de orientação de adulto para ter uma vida física e mental saudável. Logo acontecem as mudanças da adolescência, e toda a responsabilidade da vida adulta. Com toda a pressão para que ela se torne adulta, logo virá a vontade ser criança novamente.
Prof luiz Fernando Paes

terça-feira, 19 de abril de 2011

Educação Sexual Começará aos 5 anos para os ingleses

Fonte: BBC de Londres
O governo britânico anunciou nesta quinta-feira que uma disciplina que orienta alunos sobre temas pessoais, sociais e de saúde - o que inclui educação sexual - será obrigatória para estudantes da Inglaterra dos cinco aos 16 anos de idade. Nos primeiros anos, eles terão aulas sobre partes do corpo.
O ensino sobre reprodução humana só acontecerá quando as crianças já forem mais maduras.

O governo ainda está avaliando a melhor forma de montar o currículo com o que chama de "assuntos complicados".

Um estudo foi encomendado para melhorar o ensino da disciplina Educação Pessoal, Social e de Saúde (PSHE, na sigla em inglês). Hoje, segundo o governo, o tema é mal-abordado por professores.

Segundo uma pesquisa realizada pela BBC com mais de mil pessoas, dois terços dos entrevistados apóiam aulas sobre educação sexual para crianças a partir dos 11 anos.

O governo está preocupado com ausência de orientação na educação de alguns jovens, especialmente em temas como relações sexuais e abuso de álcool e drogas.

Aulas de ciência
Apesar do anúncio da mudança, nenhum detalhe sobre a nova estrutura curricular do ensino de educação sexual foi divulgado.

O governo ainda está esperando o resultado de outro estudo que indicará como a disciplina se tornará obrigatória na Inglaterra.

Hoje, apenas o ensino sobre biologia da reprodução e mudança dos corpos é obrigatório em escolas da Inglaterra, e acontece em aulas de ciência do primário.

No secundário, as lições são aprofundadas, mas muitos temas não são ensinados, como reprodução humana, atividade sexual, métodos contraceptivos, gravidez, doenças sexualmente transmissíveis e comportamento de risco.

"A vida moderna está ficando cada vez mais complexa e nós temos a obrigação de equipar nossos jovens com o conhecimento e a técnica para lidar com ele", afirma o ministro da Educação da Grã-Bretanha, Jim Knight.

"É vital que essa informação não venha de rumores do pátio do colégio ou de mensagens confusas da mídia sobre sexo."
Em outras nações da Grã-Bretanha, como no País de Gales e na Irlanda do Norte, a educação sexual já é parte do currículo.

A Grã-Bretanha tem o maior índice de gravidez entre jovens da Europa, com 27 nascimentos para cada mil mulheres entre 15 e 19 anos.

Segundo a entidade UK Youth Parliament, quatro em cada dez jovens disseram não ter recebido educação sexual na escola.


segunda-feira, 18 de abril de 2011

TABAGISMO E ADOLESCÊNCIA

Mais do que impedir, a pergunta é: como evitar a iniciação pelo adolescente? Tempos atrás, o cigarro era objeto de desejo, glamourizado no cinema, nas propagandas, símbolo de independência e sedução, um estímulo e tanto para os jovens! O curioso é que atrás da atitude de auto-afirmação e aparente liberdade de escolha estava um minucioso jogo de manipulação, onde o objetivo era justamente ampliar o mercado de venda de cigarros através da conquista dos jovens, usuários fiéis e a longo prazo, de um produto que vicia e na verdade nada tem de glamouroso.
Só o fato de trazer isto à tona já ajuda, pois ninguém gosta de se sentir enganado e manipulado. Mas agora as estratégias de marketing estão mais sofisticadas, apesar do objetivo dos fabricantes ser o mesmo: vender seu produto. Assim, como dito em outro comentário, um ponto importante é não deixar de responsabilizar os fabricantes e ampliar as restrições já existentes ao marketing, mesmo indireto.
Outro ponto a discutir é o acesso aos cigarros, tanto pela proibição de venda a menores — que tantas vezes é descumprida — como pelo preço do maço no Brasil, um dos menores do mundo. Além disso, o visual atraente, com caixinhas de metal para colecionar, à altura dos olhos, tudo favorece a curiosidade e a facilidade de acesso pelo jovem.
As fases de experimentação e de vivência de novas emoções, com as angústias e incertezas desta etapa, trazem sim o risco da busca de satisfação através das drogas. Não é à toa que a maior parte dos fumantes tenha iniciado o tabagismo na adolescência, mas o que muitos deles não prevêem é que vão seguir fumando por mais uns 30 anos, apesar de achar que param quando quiserem. É quase como uma escolha de carreira!
E o pior é que se descobre depois que este prazer é fugaz, as angústias da vida não desaparecem ao fumar, e a saúde cobra seu preço.




*Mônica Andreis é psicóloga e vice-diretora da Aliança de Controle do Tabagismo
Fonte: Aliança de Controle do Tabaco

Para discussão

  1. Por que o fabricante de cigarros dirige sua atenção para os jovens, conforme o texto aponta?
  2. Conforme o texto, o que facilita o consumo do cigarro pelos jovens?
  3. A proibição de vendas de cigarros aos menores ajuda a diminuir o consumo entre os adolescentes? Comente
  4. Em sua opinião, mesmo sabendo dos perigos do cigarro, porque, tantas pessoas fumam?
  5. Escreva um texto, 30 linhas, para um amigo imaginário,que esta pensando em iniciar -se ao tabagismo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Questões polêmicas: Criança, Separação e Morte

Muitas pessoas acham que não conversar com a criança sobre o assunto é o melhor maneira de tratrar do tema.
Quando a criança passa por experiências dolorosas, busca  explicações para os acontecimentos que a conforte emocionalmente. Esconder, mentir ou evitar falar sobre o assunto, se  percebemos que a criança esta angustiada, pode causar um medo exagerado da morte e desenvolver idéias fantasiosas. Tais atitudes poderão causar confusão na forma  de como  ela enfrentará  suas perdas futuras ou  separações.
Segundo   Esslinger e Kovács, no livro Adolescência: Vida ou Morte, falar com a criança, responder às perguntas dela e compartilhar a dor é a melhor forma de enfrentar essa situação de perda, uma das mais difíceis do ser humano.   Gilberto Dimenstein, escreveu para Foha de São Paulo como podemos lidar com a morte: Saiba que, ápos a morte de alguém que você ama, será preciso que você passe por algumas etapas.
- É normal que, logo após receber a noticia, você tenha dificuldades em aceitar o que aconteceu.
- Após aceitar a notícia, a pessoa vive o período de luto, você fica muito triste, chora e pode entrar em depressão.
- É importante que, nessa época, você não esconda os seus sentimentos. Se tiver vontade de chorar, chore.
- Procure ficar perto de pessoas que já tenham passado pelos mesmos problemas que você.
- Fique perto de outros amigos da pessoa que morreu. Vocês podem conversar sobre o assunto e um ajuda o outro.
- Não leve a sério conselho do tipo: " pare de chorar que ele está em uma vida melhor". Quem perde alguém sofre mesmo. E não há nada de errado nisso.
- Se você sentir saudades da pessoa e tiver vontade  de lembrar dela, faça isso. Leia cartas, ouçs os discos que vocês ouviam juntas, etc.  
- Não tente poupar as pessoas da dor.  Se alguém  lembrar do amigo no meio de uma festa, não fale: "pare de falar  nisso". Se for para a festa acabar, tudo bem.
- Com o tempo, você vai começar a superar a perda. Vai sentir saudades do amigo e ficar triste de vez em quanto. Mas vai perceber que a vida continua.
As boas lembranças da  pessoa que morreu é um grande conforto e acalma a alma.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Abuso sexual de crianças

O número de denuncias sobre abuso sexual de crianças tem aumentando significativamente, embora saibamos que a maioria dos casos  ainda não são denunciados.
Crianças sofrem solitariamente,  em grande parte dentro do próprio lar.
O controle do abusador sobre a criança nem sempre é tão eficaz e pode deixar marcas físicas ou sinais comportamentais que, quando percebidos devem ser investigados.
 Algumas dicas para ensinar as crianças como se proteger:
-Ninguém tem o direito de tocar as partes ìntimas de seu corpo. Diga não até mesmo a parentes e amigos que fizerem isto.
-Os adultos não devem pedir que você guarde segredo  daquilo que fazem juntos. Se alguém pedir guarde esse tipo de segredo, conte a seus pais, à professora, ou outro adulto, imediatamente.
-Não permita que alguém tire fotografias suas, parcial ou totalmente sem roupa. Se alguém sugerir   fazer isso ou lhe mostrar fotos de outras crianças nessa situação, fale com seus pais, à professora ou a outro adulto, imediatamente.
-Nunca abra a porta para alguém lhe oferecer presentes ou dinheiro.
-Nunca abra a porta para alguém, se estiver sózinho(a) em casa.
Nunca diga a alguém pelo telefone, que você esta sozinho em casa, nem responda a perguntas.
-Não é sua obrigação ajudar estranhos a procurar endereço, bicho de estimação, etc. É impróprio que os adultos procurem esse tipo de ajuda com as crianças.
- Você deve saber: como usar o telefone  em uma emergência, o número do telefone de sua casa e como usar o número de emergência.  Peça a seus pais  ensinarem a fazer  ligação de telefone público.
-Nunca entre no carro ou casa sem autorização de  seus pais. Se alguém disser "seu pai deixou", não  acredite.
- Você deve relatar aos seus pais, ao professor(a) ou a algum adulto se alguém fizer comentários tolos sobre sexo, mostrar figuras pornográficas ou fizer gestos obsenos ou que você não entenda.
-Você deve contar a seus pais se alguém lhe oferecer presentes ou dinheiro.
-Se Alguma coisa aconteceer com você, não tenha medo, procure alguém que você confie e conte tudo. esta pessoa pode ajudar você. Três regras básicas: saber dizer não. Afastar-se imediatamente! Contar a alguém!
Fonte: Quebrando o Silêncio, Educação Adventista.