sábado, 23 de abril de 2011

Escola e educação sexual

Luiz Fernando Paes
Na falta de informação da família e da escola, o educando pode buscar informações em fontes pouco confiáveis, como revistas e filmes pornográficos.  Estes instrumentos tratam as questões da sexualidade numa perspectiva de exploração do corpo, principalmente da mulher. Ele fica  exposto a  situações que  não esta preparado para entender.   Muitas vezes ele não conta com alguém para refletir sobre as imagens, que mais confundem do que ajudam a entender toda a complexidade que envolve a sua sexualidade e  a dos outros.
O desafio da escola é desenvolver orientação sexual em uma abordagem mais positiva, numa perspectiva de prazer e responsabilidade, não somente sob o ponto de vista das doenças sexualmente transmissíveis e AIDS ou gravidez inoportuna. Nos parâmetros curriculares nacionais de maneira geral, o trabalho de Orientação Sexual visa desvincular a sexualidade dos tabus e preconceitos, afirmando-a como algo ligado ao prazer à vida, em um mundo contemporâneo onde muito se tem discutido sobre as questões de sexualidade, o prazer é entendido  como direito.
As atividades de Orientação Sexual devem também, evitar o percurso da terapia individual salvaguardando a individualidade, as relações sexualidade e educação no contexto escolar, são entendidas como: 
Conhecimento e opção que o aluno, ele próprio escolhe seu caminho.


"O problema que uma discussão sobre a sexualidade não pode se confundir como uma
aula de anatomia, tratar dos genitais, escrever os genitais, não significa tratar da
sexualidade. É como desmontar um relógio para explicar o mecanismo do tempo. Uma
discussão da sexualidade também não deve se confundir como aula de moral tem que lidar
com o interlocutor, a criança como uma pessoa inteira, com suas
crenças e valores, pudores, bagagem que a criança traz.”Lidia Aratangy

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que bom que você visitou o meu blog!

OBRIGADO PELA SUA VISITA.