segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Muitas vezes, nossos maiores inimigos somos nos mesmos

Luiz Fernando Paes
As dificuldades dos seres humanos em lidar com seus próprios sentimentos, com o sofrimento diário, nos leva a interpretar o mundo de uma forma distorcida, como alguém que tem a visão normal, mas utiliza de um óculos de míope para enxergar.

Tais pessoas, que não são poucas, colocam mais empecilhos, barreiras, além das que já normalmente existem, para realizar suas tarefas cotidianas.

Em seu livro a neurologista Suzanne O’Sullivan no livro It’s All in Your Head (está tudo na sua cabeça, na tradução literal, ainda inédito no Brasil), descreve sua experincia com pacientes que necessitam de ser diagnosticado com uma doença mesmo sem te-la: "Às vezes, os pacientes desejam desesperadamente que você encontre um resultado ruim nos exames, que dê um nome para sua doença e receite alguns comprimidos que justifiquem suas dores”, conta a neurologista. Esse problema é muito mais comum do que se imagina. Cerca de 30% das pessoas sofrem disso, e a imensa maioria nem sequer fica sabendo."

Precisamos estar atentos aos nossos sentimentos e sensações, pois nosso cérebro é mais poderoso que se pode imaginar, a ponto de eu considerar a teoria que o corpo e parte do cérebro e não o contrário.

Outra questão que considero importante para uma reflexão mais profunda é que, se já que vivemos em um mundo violento e algumas vezes deparamos com situações de perigo, avaliar a situação mais próximo do real, nos ajuda a tomar a decisão mais apropriada, e não entrarmos em panico.

Uma tendencia comum  é exagerarmos em uma análise mais pessimista, o que nos impede de tirar conclusões mais apropriadas.


O medo de animais também gera situações de desconforto desnecessária em muitos casos, um exemplo é pavor que algumas pessoas tem de bichos inofensivos, como a lagartixa doméstica. Fazem do bicho um monstro, como uma senhora contou-me que a vizinha foi envenenada com uma lagartixa que caiu no feijão que comia. Eu questionei-a por que   se podemos deparar em nossas casas, com uma cobra peçonhenta, uma aranha  armadeira ou escorpião, por que nossa mente tem de criar mais "monstros"  do que os que já nos incomodam?

 Pessoas, mesmo que de boa escolaridade, não questionam seus medos,  não buscam informações mais precisas, talvez por que seria mais fácil pensar nas falsa ameaças do que enfrentar o que realmente nos incomodam e ameaçam?


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Brasileiros realmente admiram a França e o povo francês

Luiz Fernando Paes

Os valores franceses causam admiração dos brasileiros, como sua fé na democracia, na forma como fazem política.  Podem imaginar um país onde alguns políticos, como prefeito de uma região de Paris, não recebem salário nem mordomias?  Pude ver um prefeito de uma cidade francesa, próxima de lyon, realizar um casamento num sábado a tarde.

O espírito de tolerância, também prevalesse. O interesse público, o bem coletivo sobrepõe ao particular, aplicação responsável dos recursos públicos.

Paga-se muito imposto, mas os serviços oferecidos pelo governo são de qualidade, por isso as pessoas não se revoltam.

Os índices de assassinatos são baixíssimos, como em  quase toda a Europa. Valoriza-se muito a vida.


Se a Inglaterra foi a responsável pela revolução industrial,a França marcou seu espaço na historia por contrapor o absolutismo das monarquias.  A revolução de 1789, o século das luzes, modelo que incentivou e inspirou a independência de diversas nações por todo mundo, enfim dos valores do iluminismo.  Respeito aos valores republicanos, presentes em sua cultura, visão de mundo e na pratica diária.


O laicismo também é um componente importante neste povo. A proibição do véu islâmico em prédios públicos é uma decisão sobre a laicidade da nação.  Não há imposição de religião as pessoas, nas escolas em órgãos do governo. Situação diferente acontece no Brasil, que apesar do estado se declarar laico, existem muitos feriados religiosos, tenta-se colocar aula de religião nas escolas,  e sabemos que políticos fazem cultos religiosos até na  câmara dos deputados, símbolo do poder público federal.

Berço de grande  pensadores, escritores, filmes que além de qualidade, muitos conseguem fugir do clichês hollywoodianos.

A França é consagrada por defender a liberdade, pela proteção e respeito as minorias, além de ampliar os direitos humanos.

Tomara que com os ataques a Paris, em novembro desse ano, não aconteça um retrocesso em relação a todo esse processo de valorização da liberdade na historia francesa, rompendo o delicado equilíbrio entre liberdade e segurança, como vimos acontecer no atentado de 11 de setembro nos E.U.A, quando se restringiu os direitos das pessoas à liberdade, com o Ato Patriota, declarado pelo então presidente George Bush, que a partir desse ataque as Torres Gêmeas, usou como pretexto para agir fora das convenções internacionais.

O ataque a Paris não pode justificar uma declaração de guerra brutal na Síria e no Iraque, pois sabemos que as principais vitimas serão civis indefesos, como mulheres, crianças e idosos.

A maioria dos muçulmanos são tão pacíficos como de qualquer outra religião, não existe guerra santa, são mortes de indefesos que não pode ser justificada por motivo algum, por nenhum deus.

Vingança e ódio não podem ofuscar uma nação  e apagar seu brilho.

Que os franceses não façam como o governo norte americano,  com mentiras  e falsidade, semeando o ódio entre o povo norte americano contra religiões. Más lembranças do massacre aos vietnamitas e milhares de  jovens soldados norte americanos, o ataque ao Kwait mais recentemente e ao Iraque, com o pretexto de destruir armas químicas que nunca existiram.

Queremos, como muitas outras nações, continuar admirando todo os valores construídos ao longo de anos pelos franceses, e acreditamos que, embora tenhamos de conviver com a morte de 129 inocentes dos atentados recentes, a França continue  sendo o exemplo a ser seguidos por outras nações por sua integridade e valorização da vida.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Quando Uma Nação é Efetivamente Uma Democracia Legitima? A PEC 215

Luiz Fernando Paes


A efetivação de uma democracia passa necessariamente por um governo forte ou pelo menos, que seja capaz de garantir o cumprimento das leis constitucionais ou que ela não seja modificada para
atender ao interesse de pequenos grupos, mas com grande poder econômico e politico.

Nos últimos anos, estamos vendo revogadas o direito de povos brasileiros historicamente esquecidos, que com a Constituinte de 1988 puderam ser contemplados.

Em uma democracia efetiva quem deveria ser escutado os índios, verdadeiros  donos da terra ou banqueiros, madeireiros, ruralista (  ou o verdadeiro nome seria latifundiário) que tem como único objetivo o lucro fácil, a exploração e destruição da natureza?

Com a PEC 215  (PEC é Proposta de Emenda à Constituição (PEC) é uma atualização, uma emenda à Constituição Federal. É uma das propostas que exige mais tempo para preparo, elaboração e votação, uma vez que modificará a Constituição Federal), Que na pratica representa uma brecha na lei para ação de lobistas de grupos poderosos defenderem seus interesses, que muitas vezes fere o direito de toda a população e  coloca em risco um grande avanço da constituição promulgada em 1988, no qual estabelece que demarcação  de terras indígenas seja feita pelo poder executivo ou seja, o governo federal.

Desde então, após a cosntituuição de 1988, muitas terras foram devolvidas aos seus verdadeiros donos, os índios, e está em andamento novos processos de devolução ( demarcação), que serão prejudicados, caso seja aprovada. a PEC 215 

Com a PEC 215, passaria para o legislativo essa incumbência de votar pela demarcação ou não terras para a população indígena.

A grande questão levantada pela população brasileira mais esclarecida é que o legislativo passa por uma crise ética sem precedente. Nunca se legislou em causa própria como nos últimos anos. Conforme consta nos tribunais eleitorais, muitos dos deputados receberam dinheiro para suas campanhas politicas de empresas interessadas em terras  indígenas, o que compromete a isenção ética necessária para o Câmara de deputados julgar a demarcação de terras.

Pela lógica histórica, além de serem os verdadeiros donos da terra, são os índios que sabem cuidar como ninguém dela. Para os índios, a terra é parte de sua própria identidade, sem ela não tem como sobreviverem, isso podemos observar no alto índice de suicídio entre os jovens indígenas, que veem  sendo expulsos de suas terras há 515 anos .   E por acaso estariam os grandes grupos econômicos se esquecendo que sem  água e  vegetação, não há com ter o agronegócio?

As grandes corporações devem ceder à sua ganancia desenfreada e pensar nas consequências  da busca do lucro fácil e a qualquer custo,  amenos que sejam totalmente acéfalos ou não vão deixar qualquer descendentes sobre a terra.

   

Site da comissão ca câmara federal sobre a PEC 215/ 2000 :http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/especiais/55a-legislatura/pec-215-00-demarcacao-de-terras-indigenas

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Brasil, pais Feliz?

Luiz Fernando Paes

Quando os primeiros europeus chegaram ao Brasil pela primeira vez, com o objetivo de ocupar a nova conquista da Coroa portuguesa, os navegantes ficaram vislumbrados com o que viram.

O primeiro impacto foi acharem que tinham chegado ao paraíso terrestre.

Deste momento em diante, começa a se delinear os contornos do que seria mais tarde, a nação brasileira.

Hoje, passados 515 anos, muitos traços desta época permanecem intactos, e marcaram definitivamente o perfil do "caráter" do  brasileiro.

Uma dela é como foi distribuído o espaço e para quem foram dadas a terras, que se constituíram, ao longo do tempo em propriedades.

Grandes latifúndios se formaram, Famílias começaram a dominar o cenário politico e econômico, consolidando seu poder ao longo de todos esses anos, coordenados por um patriarca, chamado com orgulho de "coronel", influenciou a formação de instituições, politicas econômicas e sociais.

Os conflitos de interesse foram se consolidando entre o direito de poucas pessoas ou corporações a um grandes porções de terra e o direito da grande maioria possuir um pedaço pequeno de terra para plantar ou construir sua casa?

É interessante refletir que o Brasil tendo um dos maiores territórios do planeta, milhões de pessoas
não tem uma casa para morar, enquanto uma única pessoa é dona de 80  fazendas, algumas delas maiores que cidades.

Longas e antigas discussões se fazem em torno da questão sobre como seria este pais se não tivessem sido os portugueses   a dominarem estas terras, visto que chegaram aqui também franceses, holandeses, na tentativa também terem suas partes de território.

A pergunta mais acertada a se fazer sobre o povo que ocupa outra terra seria qual o motivo da ocupação e nem tanto qual o povo. No caso brasileiro, a intenção de Portugal era de exploração de recursos naturais e mesmo para enviar para cá pessoas com problemas na justiça, órfãos entre outros,
Não consta que outras nações europeias tinhas intenções diferentes dos portugueses.

A ocupação do território ao norte do continente americano se deu de forma diferente, ingleses irlandeses, vinham da Europa fugindo de perseguição religiosa e enquanto na America do   Sul,     padres vieram ensinar prioritariamente a religião e em segundo plano, outros conhecimentos, no Norte,    professores vinham para ensinar e preparar para a formação de uma  nova nação e em  segundo plano, a religião.

É muito interessante pensarmos em um pais multi étnico, que com o passar dos anos foi se tornando cada vez mais complexo culturalmente e muitas nações tem sua cumplicidade, em todos os aspectos de sua formação se juntaram aos índios  nativos e africanos e portugueses.

Se no incio ela foi uma colonia de exploração, posteriormente, principalmente próximo ao século XVIII,  o Brasil passou a receber pessoas de toda a Europa, Asia, por motivos variados, mas principalmente fome e guerra. exemplo Americana, Nossa Odessa e Santa Barbara, vindos dos E.U.A por motivos políticos e guerra separatista ,   Castro e Holambra vindos da holanda, Comunidade Helvétia (Indaiatuba) Suiços, Penedo vindo da Irlanda, Valinhos, Vinhedo,  Itatiba e várias cidade do sul, Blumenau, Pomerode,Alemães,

Toda essa variedade étnica e cultural se incorporou na formação da nação brasileira, com suas contribuições na culinária, linguagem,dança, muitas entre tantas outras características.



www.Pesquisa.com

O Café e a Imigração - Que História É Esta?   Autor: Freitas, Sonia Maria de
   Editora: Saraiva

 Cem Anos de Imigração Japonesa - História , Memória e Arte   Autor: Tanno, Janete Leiko; Okamoto, Monica Setuyo; Hashimoto, Francisco
   Editora: UNESP

 Os Judeus no Brasil - Inquisição, Imigração e Identidade   Autor: Grinberg, Keila
   Editora: Civilização Brasileira

 Sobô - Uma Saga da Imigração Japonesa   Autor: Ishikawa, Tatsuzo
   Editora: Ateliê

 Atlas da Imigração Internacional de São Paulo 1850-1950   Autor: Bassanezi, Maria; Scott, Ana; Bacellar, Carlos A. Prado
   Editora: UNESP

 Cartografias da Imigração - Interculturalidade e Políticas Públicas   Autor: Jardim, Denise Fagundes
   Editora: UFRGS

 Políticas de Imigração na França e nos Estados Unidos   Autor: Reis, Rossana Rocha
   Editora: Hucitec

 Sol Nascente - Um Relato Foto - Histórico - Geográfico da Imigração Japonesa   Autor: Kuazaqui, Edmir; Kuazaqui, Edna
   Editora: Marco Zero

 A Grande Emigração - O Êxodo dos Italianos do Vêneto para o Brasil   Autor: Franzina, Emilio
   Editora: UNICAMP

 A Imigração Italiana no Brasil - Coleção Que História É Esta ?   Autor: Bertonha, Joao Fabio
   Editora: Saraiva

 A Política Portuguesa de Emigração - Coleção História   Autor: Pereira, Mirian Halpern
   Editora: EDUSC

 História oral da imigração libanesa   Autor: Gattaz, A. C.
   Editora: Pontocom

 História oral de Chilenos em Campinas   Autor: Fernandez, V. P. R.
   Editora: Pontocom

 Centenário da Imigração Japonesa no Brasil   Autor: Faccio, Matheus; Ohno, Massao
   Editora: Larrouse Brasil






quinta-feira, 15 de outubro de 2015

A CONSTRUÇÃO DA AUTO ESTIMA

LUIZ FERNANDO PAES

A construção da auto estima é extremamente interessante e compõe uma complexidade imensa de elementos psíquicos emocionais, culturais, antropológicos entre outros.

Fatores passivos e ativos se incorporam a formação psíquica da criança desde sua concepção.
O quanto ela é desejada  já no ventre, como o tom da palavra que lhe é dirigida, sons afagos na barriga.

Fatores geográficos como onde nasceu e onde ira viver,  um exemplo tipico: uma criança com dons especiais, terá mesma chance de se expressar, se tiver nascido e viver na Africa ou na  Europa Ocidental?

Questões como sexo masculino e feminino, inserida em questões de gênero, favorecem um ou outro sexo, e já sabemos qual é o privilegiado.

Na primeira infância, a dependência de  outras pessoas para nos dizer quem somos, quais nossas habilidades  e de que somos capazes é quase que total, é uma reação quase que passiva à construção de nossa auto estima.

A medida que crescemos, nos tornamos mais um pouco mais independentes, Mais ativos quanto a descobrirmos quem somos no mundo e nossa importância.

A partir desta fase, podemos nos deixarmos influenciar  em maior ou menor grau  as pessoas com quem convivemos.

Qual a importância de lidarmos com maior autonomia com  nossa auto estima?
Provavelmente a resposta mais ponderada seria nos importarmos mais com quem realmente se importa conosco  e não nos aprofundarmos com aquelas que pouco nos conhece ou acumula sentimentos controversos em relação a nossa pessoa.

Isso não quer dizer que só ouviremos ou conviveremos com quem só fala bem de nós, aqueles aduladores, chamados baba ovo, comuns nos meios das "celebridades", que só servem para alimentar um ego frágil e que causa tanta deformação nas relações humanas. A construção de uma auto estima saudável passa, necessariamente, pela critica de nossas falhas, nos momentos adequados.












 

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Imagem Corporal e Auto Estima

Luiz Fernando Paes

A auto estima é construída, a partir do  momento em que nascemos ou até mesmo antes, na gestação, a criança já  capaz de sentir os estímulos do ambiente.
E assim vamos mentalizando  e incorporando como as pessoas nos tratam e que falam para nós.

Em um mundo midiático e visual, os modelos propostos socialmente são cada vez mais difíceis de ser alcançados e neste aspecto a família tem um papel essencial, juntamente com a escola, pois são estas as principais referencias  da criança para a na sua caminhada em formação a sua auto imagem.
As pesquisas com crianças do Reino Unido, apontam que, existem crianças com 7 anos que já querem fazer dieta, pois estão insatisfeitas com seu corpo, por acharem que não se enquadram nos padrões dominantes.


Já a um tempo atrás pensadores de marketing e propaganda descobriram a criança como forma de impulsionar o consumo, colocando a criança em uma posição de impor seu gosto e preferencia acima da autoridade dos pais.

As consequências que vieram depois não fora muito animadoras, pois a partir de programa infantis, cujo melhor exemplo no Brasil foi da Rede Globo de Televisão, que com   o comando De Xuxa Menegel, passou a mostrar a criança como um adulto em miniatura, esmerando com cuidado a produção de uma criança sexualizada precocemente, reforçando que para ser feliz é essencial ter uma aparência, impregnando na mente da criança que você só esta bem se for magro(a) e esbelto(a) e balança o indicador principal de bem estar dele (a).

Os pais e a escola podem mostrar os verdadeiros valores para a criança, reforçando suas qualidades e indicando que o peso deve ser pensado como uma questão de saúde, por meio de uma alimentação saúde e equilibrada, de exercícios físicos em substituição ao tempo gasto em excesso com TV e computadores. Essa talvez seja forma mais correta para educar para uma vida mais segura e equilibrada.

 Uma vez que os pais que, consciente ou inconscientemente são os modelos
das crianças,  que por sua vez também sofrem constantemente a influencia da publicidade, em sua preocupação exagerada com o corpo, com frases do tipo "preciso emagrecer,"pessoas gordas são feias", influenciam seus pequenos, desenvolvendo um sentimento de insegurança quanto ao desenvolvimento do corpo.

A criança pode, assim como o adulto extravasar  e exprimir suas emoções e frustrações por meio do consumo de alimentos, que muitas vezes acalma, como a mamadeira do bebê, que o faz sentir-se melhor. Assim sentimentos confusos e antagônicos podem estar presentes na vida da criança, a mesma comida que o faz sentir mais calmo, em excesso o faz engordar e criar frustração, criando a sensação de que ele não tem controle sobre a própria vida, por não saber quando parar de comer.





domingo, 13 de setembro de 2015

AMOR EM BAIXA, SEXO CASUAL EM ALTA

POr Luiz Fernando Paes
 Nos  tempos de popularização da conectividade na internet, talvez o que mais mudou no mundo ocidental foram os relacionamentos.

Nas vitrines das redes sociais, se vê de tudo.
Dezenas de aplicativos ou assemelhados, para se encontrar sexo sem compromisso.
 Mesmo para os casados ou casadas, existem sites específicos para traição.

O que se vê é uma busca total do prazer pelo prazer.

Sem ter a intenção de fazer um comentário de fundo moral, as pessoas parecem que não estão mais interessadas no amor, observe que eu não falo  de homem ou mulher, talvez as mulheres tenham se cansado da cultura machista que sempre lhes foi imposta, e buscam novas formas, assim como o homem, de satisfazer suas carências afetivas.

Investir no amor dá trabalho, oferece riscos, tempo, decepções e ilusões. Já o sexo ocasional, desse nós  não saberemos daqui a alguns anos suas consequências, por ser um comportamento relativamente novo.

Construir intimidade, comprometimento, companheirismo, tem seus riscos, mas suas compensações,
pois trás conforto psicológico, bem estar,desenvolve habilidades sociais.

Compartilhar sonhos e conquistas,  decepções, e frustrações, fortalece vínculos e enriquece o ralacionamento.

Biologicamente, é mais complexo para a mulher, caso ela se relacione, o que não é mais incomum, com um homem, uma única noite, e engravide, ela não terá contato com o futuro pai de seu filho. Menos ainda  o filho.

O que as gerações anteriores, pais, avós, bisavós.....deixaram de exemplos para a geração atual?